A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) confirmou o sexto óbito por coronavírus no Paraná. Trata-se de um homem de 80 anos que foi confirmado com a Covid-19 na quinta-feira (2) e veio a óbito neste sábado (4) de manhã em Cianorte (noroeste). Entretanto, as secretarias municipais também confirmaram mais duas mortes durante a tarde. Uma em Quatiguá (norte pioneiro) de um homem que 60 anos que estava internado em Londrina. Já a Prefeitura de Campo Mourão (centro-oeste) registrou a segunda morte por Covid-19 de um paciente de 59 anos que estava internado na UTI da Santa Casa da cidade. Com as atualizações, o Paraná contabiliza oito mortes pela doença.

Os dados do boletim também registram um aumento de 94 casos confirmados e o Estado soma agora 401 registros. É o maior salto diário desde o início do registro da pandemia no Paraná. Além Cianorte, as demais mortes foram registradas em Londrina, Maringá e Cascavel. Até agora o último boletim é o que trouxe mais casos confirmados em 24 horas.

Os novos casos são pacientes que residem em Curitiba (38), Cascavel (14), Campo Largo (3), Lapa (1), Matinhos (1), Fazenda Rio Grande (1), Palmas (1), Pato Branco (1), Chopinzinho (1), Londrina (8), Palmeira (1), Castro (1), Ponta Grossa (1), São José dos Pinhais (1), Paranaguá (2), Foz do Iguaçu (2), Sarandi (1), Maringá (4), Colombo (3), Assis Chateaubriand (1), Campina Grande do Sul (1), Araruna (1), Campo Mourão (2), Pinhão (1), Guaraniaçu (2) e Ibema (1).

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O Paraná tem atualmente 401 casos confirmados – destes, oito óbitos e seis pacientes que não residem no Estado –, 4.606 descartados e 195 em investigação. Outros 77 pacientes estão internados, 47 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 30 em leitos clínicos. Um paciente de Quatro Barras foi transferido para o município de Curitiba visto que reside na capital paranaense.

RISCO

O Ministério da Saúde destacou em Boletim Epidemiológico (nº6) que “avalia o risco nacional como muito alto”. A avaliação considera que a pandemia de Covid-19 é dividida em quatro fases epidêmicas: transmissão localiza, aceleração descontrolada, desaceleração e controle, e que no momento o país se encontra na fase de transmissão localizada na maior parte do país.

Por isso, o risco é alto, ressalta a publicação do MS, que orienta as Unidades da Federação a implementarem medidas de distanciamento social ampliadas. O informativo do MS salienta que “apoiar e proteger pessoas com mais de 60 anos é assunto de responsabilidade de todos, embora todas as faixas etárias corram o risco de contrair Covid-19, esse grupo enfrenta um risco significativo de desenvolver doenças graves”.

Também são condições clínicas de risco para o desenvolvimento de complicações: cardiopatas graves e portadores de insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias e hipertensão arterial sistêmica descompensada; pneumopatas, imunodeprimidos, doentes renais crônicos em estágio avançado, diabéticos e gestantes de alto risco.