O acidente ocorreu no último dia 29 de junho, quando uma forte explosão teria ocorrido em função do uso de produtos inflamáveis utilizados na impermeabilização de um sofá
O acidente ocorreu no último dia 29 de junho, quando uma forte explosão teria ocorrido em função do uso de produtos inflamáveis utilizados na impermeabilização de um sofá | Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação

Após três semanas de interdição por conta de uma explosão, moradores do prédio Edifício Residencial Hannover, no bairro Água Verde, em Curitiba, puderam retornar aos seus apartamentos na manhã deste sábado (20). O acidente ocorreu no último dia 29 de junho, quando uma forte explosão teria ocorrido em função do uso de produtos inflamáveis utilizados na impermeabilização de um sofá. A Polícia Civil da capital investiga o caso. Com o acidente, um menino de 11 anos foi arremessado pela janela do sexto andar e veio a óbito na sequência. Outras três pessoas que estavam no apartamento sofreram várias queimaduras pelo corpo e continuam internadas. O prédio possui seis pavimentos no total, quatro apartamentos por andar.

O retorno dos moradores se deu após após nova vistoria realizada na tarde desta sexta-feira (19) pela Cosedi (Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis Prefeitura Municipal de Curitiba), que liberou o acesso dos moradores do primeiro ao quinto andar. “O síndico nos avisou que os reparos emergenciais foram realizados por parte do condomínio. Nesta vistoria técnica constatamos que os reparos mais importantes foram feitos, como fechamento das portas dos elevadores em que havia risco de queda no poço, substituição de janelas de alumínio que estavam penduradas, e retirada de paredes com risco na estrutura”, explica o engenheiro civil Marcelo Alexandre Solera, coordenador técnico da Cosedi.

Imagem ilustrativa da imagem Moradores retornam ao prédio depois de explosão

O sexto andar, no entanto, continua interditado até que todas os reparos apontados na vistoria sejam feitos. “Ainda existem riscos neste pavimento por isso, a interdição continua. Quando tudo estiver finalizado, voltaremos ao local para nova vistoria e possível liberação. Também estão interditadas a área externa localizada na lateral direita do edifício e a área dos fundos, onde ficam duas vagas de estacionamento. Cerca de 35 pessoas moram no edifício, conforme levantamento do Corpo de Bombeiros.