Imagem ilustrativa da imagem Ministério Público pede agilidade na vacinação de conselheiros tutelares
| Foto: Ricardo Chicarelli-11/10/2019

O Ministério Público do Paraná recebeu e encaminhou à Prefeitura de Londrina um pedido do Conselho Tutelar para que os seus 25 conselheiros sejam incluídos entre os grupos prioritários para a imunização contra a Covid-19. Conforme a promotora Josilaine Aleteia de Andrada, da Promotoria de Proteção à Criança e ao Adolescente e quem assina o pedido, além de não serem mencionados no Plano Municipal de Imunização de Londrina, os conselheiros tutelares podem acabar não sendo considerados “profissionais da assistência social”. Isso atrasaria a sua vacinação para 4ª fase do Plano.

Em resposta ao questionamento da FOLHA sobre o tema, a assessoria de comunicação do prefeito Marcelo Belinati (PP) informou que o pedido foi remetido à Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) e à Coordenação Nacional de Imunização.

O pedido foi protocolado no Ministério Público do Paraná por conselheiros tutelares que atuam na Região Sul da cidade no dia 18 de março. Conforme relataram os conselheiros, a entidade continua realizando atendimentos às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, o que expõe os profissionais a um “elevado risco de contaminação pela novo coronavírus”, destacou. Além disso, a elevada exposição ao risco faz aumentar, também, a “probabilidade de interrupção na atuação” do Conselho Tutelar, avaliou.

Conforme o relato, conselheiros tutelares também precisaram se deslocar à casa de uma adolescente após policiais civis terem impedido que sua família se descolasse à Delegacia uma vez que estes familiares estariam contaminados com o vírus que causa a Covid-19. Outro conselheiro relatou que manteve contato com uma menina contaminada com o vírus e cujos demais familiares estariam internados, em tratamento por conta da doença.