A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) tem até esta sexta-feira (30) para responder aos questionamentos feitos pela Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor quanto ao cumprimento das medidas de combate à transmissão do novo coronavírus no transporte coletivo. Questionada, a assessoria de comunicação da Companhia informou que as respostas serão enviadas dentro do prazo.

Imagem ilustrativa da imagem Ministério Público cobra explicações sobre transporte coletivo em Londrina
| Foto: Marcos Zanutto/22-08-2018

Através do promotor Miguel Sogayar, o Ministério Público do Paraná quer saber com quantos veículos cada linha do transporte coletivo de Londrina está atuando e como está sendo feita a higienização dos terminais urbanos. Além disso, o promotor cobra respostas sobre como está sendo feita a fiscalização sobre o cumprimento das medidas estabelecidas em maio, dentre elas o controle da lotação dos veículos em até 50% na linhas com trajetos de até 30 minutos e/ou 15 quilômetros e de 25% nas demais. Outras exigências foram estabelecidas, como a implementação da sinalização horizontal de distanciamento nos ônibus, higienização e o uso de máscaras por passageiros e funcionários. À época, todas estas estratégias foram endossas pela promotora Suzana de Lacerda, que responde pela Saúde.

De acordo com o promotor Miguel Sogayar, as cobranças foram feitas depois que denúncias de aglomerações chegaram ao seu gabinete.

A CMTU também já havia informado que, diante da queda no fluxo de passageiros de 120 mil para cerca de 50 mil diários, a situação estaria "controlada" no transporte coletivo. Além disso, que exigir um número maior de veículos das empresas TCGL (Transporte Coletivo Grande Londrina) e Londrisul causaria um impacto negativo no trânsito de Londrina.