O Ministério da Saúde assinou contrato de exclusividade com o Butantan pelas doses da Coronavac, imunizante contra a Covid-19 fabricado pelo laboratório chinês Sinovac.
O Ministério da Saúde assinou contrato de exclusividade com o Butantan pelas doses da Coronavac, imunizante contra a Covid-19 fabricado pelo laboratório chinês Sinovac. | Foto: Divulgação/Instituto Butantan

O Ministério da Saúde assinou contrato de exclusividade com o Butantan pelas doses da Coronavac, imunizante contra a Covid-19 fabricado pelo laboratório chinês Sinovac. Na prática, todas as negociações do instituto paulista com cerca de nove estados e ao menos 400 municípios, incluindo Londrina, perdem o efeito.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que as assinaturas dos protocolos de intenção para a compra da vacina com os entes estaduais e municipais teriam como objetivo uma suplementação, o que agora perde o sentido com o governo federal assumindo esta responsabilidade.

Covas explicou que as doses serão compradas pelo Ministério da Saúde e serão distribuídas de forma equânime entre todos os estados. “Todos os estados receberão a quota proporcional às necessidades de acordo com o que foi decidido. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, com a distribuição nacional, “brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”.

Na quinta-feira (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha anunciado a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da CoronaVac. Esse contrato, no entanto, previa a compra inicial de 46 milhões de unidades a serem entregues até abril deste ano e a possibilidade de aquisição de mais 54 milhões posteriormente.

O valor total da compra passa de R$ 2.677 bilhões, incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, taxa de administração, frete e seguro, entre outras. O contrato já assinado estabelece que o pagamento seja realizado após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceder ao laboratório o registro ou a autorização para uso emergencial da vacina.

A assessoria da Secretaria de Saúde, falou que o Felippe Machado retorna terça-feira (12) e que ele é quem poderia falar sobre o assunto.(Com Agência Brasil).