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Metrô de SP tem quase um caso de socorro por semana de usuário com problema cardíaco

ATUALIZAÇÃO
29 de setembro de 2020

TAYGUARA RIBEIRO
AUTOR

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Entre janeiro e agosto deste ano, 36 passageiros do metrô sofreram algum tipo de problema relacionado a parada cardiorrespiratória e infarto agudo do miocárdio em estações ou trens do sistema de transporte da companhia.

Na média, é uma ocorrência de socorro para usuários com problemas no coração a cada 6,5 dias, ou quase um caso por semana.

Em 13 destas ocorrências, os funcionários com treinamento de atendimento em primeiros socorros, fizeram a RCP (reanimação cardiopulmonar) e o uso do DEA (desfibrilador externo automático), equipamento disponível em todas as estações, segundo a companhia.

De acordo com o Metrô, da gestão João Doria (PSDB), 3 mil funcionários, entre agentes de estação e agentes de segurança, são treinados e passam por reciclagens programadas para atuarem em atendimentos de urgência.

Em 2019, ocorreram 55 casos de infarto e de parada cardiorrespiratória nas estações e trens do metrô. Em 38 destes atendimentos, foram realizados reanimações e uso do desfibrilador. Os dados são do próprio Metrô e relativos ao período de janeiro a dezembro do ano passado.

Os números levam em consideração apenas as linhas administradas pelo governo estadual. Não entram na conta a 4-amarela e a 5-lilás, concedidas à iniciativa privada.

CASO INUSITADO

No da quinta-feira (24), na estação Oratório, da Linha 15-Prata do monotrilho, o supervisor de segurança Everton Rios reanimou um papagaio utilizando um pouco de instinto misturado com o treinamento de primeiros socorros que recebeu.

Quatro aves receberam uma descarga elétrica e caíram em uma área da estação. Três dos pássaros se recuperaram rapidamente e saíram voando por conta própria, mas o quarto animal permaneceu caído.

O supervisor posicionou dois dedos no peito da ave ferida e iniciou uma série de compressões, segundo mostra um vídeo que circulou pelas redes sociais. Durante os três minutos de massagem, a ave abriu e fechou os olhos diversas vezes, além de emitir sons.

O papagaio foi se recuperando lentamente até conseguir ensaiar alguns passos novamente. Passado o susto inicial, o funcionário seguiu o protocolo da empresa e acionou a Guarda Civil Metropolitana, que resgatou o pássaro.

A GCM encaminhou a ave para o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres, unidade da Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), responsável por reintegrar pássaros silvestres à natureza.

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