Em nota pública, o Simepar (Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná) reivindica que os gestores públicos estaduais e municipais implementem uma série de medidas para mitigar os efeitos que essa nova onda de contágio do coronavírus causou no estado.

Imagem ilustrativa da imagem Médicos reivindicam medidas para amenizar colapso da saúde no PR
| Foto: Sérgio Ranalli 19/05/2020

"Em primeiro lugar, o Simepar considera que o Governo Estadual deve editar um novo decreto com medidas de restrição a atividades não essenciais para conter a propagação do novo coronavírus", diz a nota. O decreto atual foi prorrogado nesta quarta-feira (17) até 1º de abril, sem alterações.

Na opinião do sindicato, devem ser evitadas atividades presenciais como aulas nas escolas públicas e privadas, cultos religiosos, shows, cinemas, eventos esportivos e outros. Para a entidade, o ideal neste momento seria a implementação de um ‘lockdown’ que proporcionasse o índice de isolamento social de 70% da população.

Sobre a imunização por vacina, é urgente que se atinja a imunização de 30% da população, evoluindo progressivamente para até 90% na medida em que as vacinas sejam disponibilizadas, defende a entidade. "As regras de isolamento devem incluir critérios rígidos de lotação dos transportes públicos. É muito importante que os ônibus circulem com a lotação reduzida, com os passageiros todos sentados. Ônibus lotados são locais altamente propícios para a proliferação do vírus e para o contágio da população.", diz a nota.

Ainda segundo o documento, medidas de restrição de circulação de pessoas devem ser adotadas conjuntamente pelos municípios que integram as regiões metropolitanas do estado. "De pouco adianta uma cidade adotar medidas restritivas se o município vizinho não adotar medidas semelhantes.".

O sindicato também aborda a necessidade de ações de capacitação de profissionais médicos intensivistas, fisioterapeutas, e de enfermagem para que as equipes possam prestar o melhor atendimento possível e fala da fadiga física e mental dos profissionais de saúde que estão na linha de frente da Covid.

“Não há como tentar resolver a crise econômica sem superar a emergência sanitária e humanitária. Resumindo: não existe economia sem a vida das pessoas.”, completa a nota.

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