O médico da Dasc (Divisão de Assistência à Saúde da Comunidade) vinculado à UEL (Universidade Estadual de Londrina) foi afastado de suas atividades dentro da universidade após denúncia de pacientes por suposto assédio e importunação sexual. O Portal Bonde publicou uma reportagem sobre o caso na última quarta-feira (22) com relatos de estudantes que foram atendidas pelo servidor e o caso ganhou repercussão nacional.

Em comunicado oficial publicado nesta sexta-feira (24), a instituição alega que desde o recebimento da denúncia, na sexta-feira (18), deixou de atuar no local.

A UEL afirmou que instaurou os procedimentos administrativos preliminares, encaminhados dentro do rito regimental. "O procedimento é sigiloso, com caráter restrito aos envolvidos, que podem acompanhar cada fase da tramitação pelo Sigo, sistema utilizado pela Ouvidoria. Somente após esta etapa, a Procuradoria Jurídica (PJU) se manifestará quanto aos próximos encaminhamentos", diz.

A Reitoria reafirma que a UEL não tolera e não compactua com qualquer tipo de ação de violência física ou psicológica ou de constrangimento contra a mulher, e que situações dessa natureza exigem a máxima atenção por parte da instituição. Nestes casos, há o acolhimento e atendimento por meio do Serviço de Bem-Estar à Comunidade da UEL (Sebec), já colocados à disposição das denunciantes.