A marginal da PR-445 no sentido Londrina-Mauá da Serra está interditada desde a segunda-feira (26) para a retomada das obras de recuperação do viaduto de acesso a Irerê, distrito localizado na zona sul de Londrina. Conforme o DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), as intervenções devem durar 30 dias.

A estrutura foi danificada em setembro do ano passado, quando fortes chuvas que permeavam a região causaram o rompimento do muro de contenção. Com o trânsito da via prejudicada novamente impedido, os motoristas serão direcionados para a outra marginal, no sentido Mauá da Serra-Londrina, com o sistema pare-e-siga em operação.

O DER/PR informou, por meio de nota, que “o muro rompido foi recomposto parcialmente e alguns dos seus pontos estão sendo reforçados. Na sequência ainda será concluída a recomposição da pista do acesso à passagem superior do viaduto”.

Os serviços estão sendo realizados pelo consórcio responsável pela duplicação deste trecho da PR-445, incluindo o pare-e-siga.

INTERVENÇÃO EMERGENCIAL

No dia 26 de setembro de 2024, um forte temporal levou ao rompimento do muro de contenção do viaduto de acesso a Irerê. Houve queda de terra e placas de concreto sobre a marginal no sentido Londrina – Mauá da Serra (Vale do Ivaí), além de colapso parcial do acostamento da pista na passagem superior.

O viaduto e as marginais foram interditados na manhã do dia seguinte pelo DER/PR, com uma empresa de engenharia civil terceirizada iniciando os trabalhos técnicos, que incluíram a estabilização da estrutura e limpeza da marginal afetada pela queda da barreira.

Uma primeira operação pare-e-siga nas marginais viabilizou a passagem de veículos em ambos os sentidos, com as vias liberadas totalmente no início de outubro. Foram realizados serviços de contenção provisória no aterro danificado da pista do viaduto, que incluíram muro de solo-cimento, cobertura de parte do aterro exposto com cimento e a colocação de lonas sobre o local, para garantir proteção contra a chuva e maior estabilidade.

Na época, não foram detectadas falhas prévias no muro, com a suposição do problema ter sido causado pela chuva superando a capacidade de drenagem do viaduto, levando ao encharcamento do aterro e derrubando parte da estrutura.

(Com AEN)

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