Uma manifestação no início da tarde desta segunda-feira (27), em frente ao RU (Restaurante Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina), foi promovida com o objetivo denunciar casos de assédio e de importunação sexual supostamente praticados por um médico ginecologista que atuava na Dasc (Divisão de Assistência à Saúde da Comunidade), órgão vinculado ao HU (Hospital Universitário).

Além de incentivar a formalização de novas denúncias, o movimento teve como finalidade entregar aos gestores da universidade um manifesto em apoio aos trabalhos de investigação conduzidos pela procuradoria jurídica da instituição.

A UEL, por meio de nota, informou que recebeu as denúncias pelo canal oficial da Ouvidoria e instaurou os procedimentos administrativos preliminares para investigar a suposta conduta criminosa do ginecologista. O documento aponta, ainda, que o médico se afastou de suas atividades na Dasc.

No texto, a reitoria informa que a UEL "não tolera e não compactua com qualquer tipo de ação de violência física ou psicológica ou de constrangimento contra a mulher, e que situações dessa natureza exigem a máxima atenção por parte da instituição."