Brasília - Após o PT cobrar o comando de uma das principais vitrines da Esplanada, o presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), convidou o ex-governador e senador eleito, Camilo Santana (PT-CE), para assumir o Ministério da Educação.

A bancada cearense ganhou força para indicar Santana após conquistar o governo do estado
A bancada cearense ganhou força para indicar Santana após conquistar o governo do estado | Foto: Jarbas Oliveira/Folhapress/3-3-2020

A decisão de aceitar a pasta só não foi anunciada, formalmente, porque dependia de uma conversa com a atual governadora do Ceará, Izolda Cela, ocorrida nesta quinta-feira (15).

Ex-pedetista e hoje sem partido, ela era cotada para chefiar a Educação, mas deverá ocupar a Secretaria de Educação Básica no futuro governo.

A nomeação de Izolda era dada como certa, até o PT do Ceará reivindicar a pasta. A bancada cearense ganhou força após conquistar o governo do estado em primeiro turno, em meio a uma queda de braço com o ex-governador Ciro Gomes (PDT).

Izolda chegou a viajar a Brasília para a cerimônia de diplomação de Lula, até então como mais cotada para função. Na véspera, no entanto, o presidente eleito ouviu restrições a seu nome.

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Segundo um aliado do ex-governador cearense, o convite de Lula a Santana foi feito durante uma reunião na segunda-feira (12), em Brasília. Também acompanharam a conversa o deputado federal José Guimarães (PT-CE) e o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT).

Santana viajou nesta quinta (15) a Fortaleza para se reunir com Izolda e discutir a sucessão no MEC.

Lula ainda pode confirmar nos próximos dias novos ministros. Aliados do petista afirmam que parte dos anúncios deve ser feita até domingo (18).

Alguns nomes encabeçam as apostas para o ministérios, como o da socióloga Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), para o da Saúde, e o do deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) para o do Trabalho.

Procurador da Fazenda Nacional, Jorge Messias está cotado para a AGU (Advocacia-Geral da União), enquanto Vinícius Marques de Carvalho, ex-presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), deverá assumir a CGU (Controladoria-Geral da União).

Também são nomes prováveis para a Esplanada dos Ministérios a deputada federal eleita Marina Silva, ao Ministério do Meio Ambiente, além de Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Silvio Almeida (Direitos Humanos).

Lula convidou o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Josué Gomes, para chefiar o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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