Londrina volta a ficar sem registro de mortes por Covid

O boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina apontou que o município de Londrina voltou a ficar sem registro de mortes por Covid-19 pelo segundo dia consecutivo. Antes disso o município havia registrado duas mortes, mas no período anterior a esses óbitos a cidade já estava com dez dias sem casos fatais da doença. O relatório aponta que 23 pessoas contraíram a doença recentemente e não houve nenhum novo curado. Os dados acumulados desde o início da pandemia apontam que a cidade registrou 2.323 mortes, 89.207 casos confirmados e 86.714 pessoas que superaram a doença.

A cidade está com 170 casos ativos, dos quais 158 permanecem em isolamento domiciliar e 12 seguem internados (6 na UTI e 6 na Enfermaria).

A média móvel de casos confirmados dos últimos sete dias é de 23,9 casos. Na confirmação por sexo são 47.873 mulheres (53,67%) e 41.334 homens (46,33%). Foram 36.406 casos confirmados entre pessoas de 20 a 39 anos, 29.304 com idade entre 40 e 59 anos, 13.259 com 60 anos ou mais, 7.405 com idade entre 10 e 19 anos, e 3.103 crianças com nove anos ou menos.

A localidade com mais casos confirmados desde o início da pandemia é o Cinco Conjuntos, com 6.295 casos, seguido pelo Centro Histórico, com 5.462 registros; pela Palhano, com 4.288 casos; pelo Vivi Xavier, com 4.160 casos e pelo Parigot de Souza, com 3.776 registros.

Os bairros com menos registros de casos confirmados são Cidade Industrial 1 (14 casos), Bela Suiça (111) casos, Cilo 3 (158 casos), Heimtal (341 casos) e Cilo 2 (381 casos).

Os sintomas mais comuns registrados são: Febre (75%), tosse (74%), dificuldade respiratória (60%), desconforto respiratório (44%), dor na garganta (17%), dores musculares (14%) e dores de cabeça (13%).

ÓBITOS

Até o momento foram 976 mortes entre as mulheres (42,01%) e 1.347 mortes entre os homens (57,99%). A idade das pessoas que não resistiram a doença está segmentada da seguinte forma: São 1.670 pessoas com 60 anos ou mais, 533 com idade entre 40 e 59 anos, 118 com idade entre 20 e 39 anos, um jovem com idade entre 10 e 19 anos e uma criança com nove anos ou menos.

PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (30) mais 777 casos confirmados e duas mortes — referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas — em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.591.090 casos confirmados e 40.663 mortos pela doença.

INTERNADOS

51 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (19 em UTI e 32 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 585 pacientes internados, 256 em leitos UTI e 329 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS NO PR

A Sesa informa a morte de dois pacientes. Uma mulher de 86 anos que morava em Coronel Vivida e uma mulher de 73 anos que residia em Maringá. Os óbitos ocorreram nos dias 17 e 28 de dezembro de 2021, respectivamente.

FORA DO PARANÁ

O monitoramento da Sesa registra 6.419 casos de residentes de fora do Estado, 224 pessoas foram a óbito.

AJUSTES

No relatório de exclusões 33 casos foram removidos. Desse quantitativo, um caso é de fora do Paraná.

Já no relatório de correções de Municípios 7 casos residentes foram alterados entre municípios do Paraná e três casos residentes do Paraná foram alterados para fora do Estado.

VACINAÇÃO INFANTIL

Nesta quinta-feira, 30 de dezembro de 2021, Ney Leprevost, secretário de Justiça, Família e Trabalho, responsável pela defesa das políticas públicas para a infância no estado do Paraná, formalizOU uma petição ao Cedca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) para que notifique o ministro da Saúde sobre a necessidade de atender o apelo da comunidade médica e científica para que, com urgência, disponibilize a vacina contra a Covid-19 para as crianças brasileiras, sem exigência de prescrição médica, conforme preconizam a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Médica Brasileira.

Leprevost explica que a preocupação é com as crianças mais pobres. “A Sociedade de Pediatria está correta. Se prevalecer a intenção do ministro Queiroga, só as crianças de classe média e alta terão acesso rápido a vacina”, afirma Ney.

“Meu filho tem 11 anos. Eu tenho plano de saúde. Posso marcar uma consulta pra ele, peço a receita pra vacinar e protejo meu filho da Covid. E o pai que está desempregado ou que recebe salário mínimo como é que faz? Fica aguardando meses por uma consulta na unidade de saúde pra conseguir a prescrição pra vacinar seu filho? Isto é o cúmulo da injustiça e do desrespeito ao princípio constitucional da igualdade de direitos”, afirma Ney.

A preocupação do secretário deve-se ao fato de que em 22 meses de pandemia, cerca de 2.500 crianças e adolescentes morreram devido a complicações da Covid-19, sendo mais de 300 com idade entre 5 e 11 anos.

A AMB (Associação Médica Brasileira) publicou, na última segunda-feira (27), um manifesto a favor da vacinação de crianças contra a Covid-19. O documento conta com o apoio de outras 14 associações e sociedades de especialistas em medicina, entre elas a Sociedade Brasileira de Pediatria.

A aplicação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Anvisa em 16 de dezembro, mas o ministro da Saúde tem criado entraves e dificultado o início da vacinação.

“A sociedade precisa se unir em defesa das nossas crianças. Começou tudo de novo, as fake news estão se espalhando como rastilho de pólvora e já tem pais, muito bem intencionados, acreditando nas mentiras proliferadas através das redes sociais. As pessoas precisam ouvir a verdade e nós vamos ajudar os pediatras a expô-la. A negação da ciência já matou demais neste país”, afirmou Ney.

Leprevost ressalta que é contra a obrigatoriedade da vacina, até mesmo para adultos. “Ninguém deve ser obrigado a nada. Se vacina quem acredita na ciência. Ignorância não é proibido pela legislação brasileira. Mas impedir as crianças de terem acesso a vacina é crime gravíssimo,” lembra. (Com agências)

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