Londrina terá horário estendido de Natal a partir de quinta-feira
Prefeito Marcelo Belinati pede cuidados redobrados e considera que novo horário irá diluir fluxo de consumidores
PUBLICAÇÃO
domingo, 29 de novembro de 2020
Prefeito Marcelo Belinati pede cuidados redobrados e considera que novo horário irá diluir fluxo de consumidores
Walkiria Vieira - Grupo Folha
Durante live realizada no início da noite de domingo, (29), o prefeito Marcelo Belinati e o secretário de Saúde Felippe Machado, apresentaram dados atualizados sobre a pandemia e confirmaram a abertura do comércio em horário especial para as compras natalinas, mesmo com a pandemia da Covid-19. Eles acreditam que o novo horário irá diluir o fluxo de consumidores. Será a partir do dia 3, quinta, quando as lojas passam a atender das 9 às 22 horas. Há dois dias consecutivos, o município não registra mortes por Covid-19 e o número de casos confirmados é de 15.041 pacientes , 41 pessoas aguardam resultados e 56.790 casos descartados. Os novos casos somam 78 pacientes. Os novos curados são 223 pacientes e ao todo 14.362 pessoas superaram a doença.
Em seu pronunciamento, o Belinati reforçou a necessidade de cuidados - usar máscara, lavar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel. "Londrina está controlada. Aqui não explodiu pelas medidas que tomamos, como a Lei Seca em setembro. Por isso devemos continuar nos protegendo. "Enquanto Londrina está com 351 casos ativos, Curitiba apresenta 13.320 casos; Maringá, 2.956; Umuarama 1.857", comparou. O prefeito também destacou que o município apresenta a maior taxa de curados (96%) no comparativo de casos ativos e a menor taxa de letalidade - e exemplifica: "Em Apucarana, a taxa de letalidade é de 3,84%, em Rolândia, 3,22%, Arapongas, 3,06% e Londrina, 2,35%. O prefeito recordou que no auge da pandemia, Londrina chegou a ter 800 casos ativos de Covid-19".
Em relação ao boletim diário, foram apresentados novos 117 casos em relação à media móvel. "Eram 64 antes. Então não temos motivos para comemorar, embora saibamos que o boletim é dinâmico e temos uma situação sustentável, estável e consolidada, não podemos relaxar", alertou. "Na semana passada, muitas cidades tiveram um aumento muito grande de casos e hoje ao passar pelo Lago Igapó vi muitas pessoas sem máscara", reclamou. "Quando tomamos medidas restritivas em relação aos bares com horário reduzido, pela manutenção das aulas online e não autorizamos a volta do futebol, sempre foi com base em dados estatísticos, no cenário epidemiológico, levando sempre em consideração o equilíbrio proteção à vida e o trabalho para ganhar o pão de cada dia. Todas as decisões são baseadas em análises técnicas, médicas e precisamos alertar as pessoas para continuarem mantendo os cuidados", repetiu. "Se não fosse a Lei Seca, hoje poderíamos ter 10 mil casos a mais de pessoas contaminadas", refletiu.
O prefeito relatou também que Londrina permanece com o menor índice de número de casos em relação às maiores cidade do Paraná e do Brasil e enfatizou o número de testes realizados na cidade. Ao todo, 125.848, ao passo que em todo o Estado do Paraná realizou 93.051 testes. "Testamos todas as pessoas com síndrome gripal, é o maior índice de teste do Paraná e a estratégia deve permanecer a mesma, além dos cuidados redobrados", disse. Por meio de um balanço, prefeito e secretário destacaram que as doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão foram as comorbidades que mais levaram a complicações e óbitos. A curva epidemiológica apresentada desde o início da pandemia aponta como determinante a data de 19 de setembro, quando entrou em vigor a Lei Seca. "Se não tivemos tomado esse medida, hoje seriam 23.673 casos de contaminados", alertaram.