Londrina soma mais quatro mortes e 178 novos casos confirmados
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quarta-feira, 02 de dezembro de 2020
Vitor Ogawa - Grupo Folha
O painel Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, apresentou mais quatro mortes e 178 casos confirmados de Covid-19 no município. Agora a cidade está com um total acumulado de 358 mortes e 15.417 casos confirmados da doença desde o início da pandemia. As vítimas são três homens, com idades variando entre 38 e 64 anos e uma mulher de 74 anos. Todos os pacientes tinham comorbidades. O boletim aponta 176 novos curados, que integram agora os 14.674 indivíduos que se recuperaram da doença.
A cidade está com 385 casos ativos, dos quais 295 permanecem em isolamento domiciliar. Há 90 pessoas internadas, das quais 43 estão na UTI e 47 estão na enfermaria. Na divisão dos casos confirmados por faixa etária, o grupo que lidera é o e jovens entre 20 e 39 anos, com 6.874 casos, configurando o grupo que pode ser apontado como o maior disseminador da doença. Em seguida vem a faixa etária entre 40 e 59 anos, com 5.169 registros. Os idosos, com 60 anos ou mais representam 2.212 registros da doença; e os de idade entre 10 e 19 anos representam 884 casos. Há ainda 278 crianças abaixo de nove anos que apresentaram diagnóstico positivo para a doença.
Das mortes registradas no município, 294 atinge a faixa etária acima de 60 anos. O grupo formado por pessoas entre 40 e 59 anos representa 55 casos. Embora represente o grupo que mais se contamina, apenas cinco pessoas entre 20 e 39 anos morreram na cidade. Nenhum caso de pacientes abaixo de 19 anos morreu na cidade.
Sobre a divisão dos casos confirmados por gênero, o grupo do sexo feminino é responsável por 8.105 casos (53,19%) e o masculino representa 7.134 ocorrências (46,81%). Até agora morreram 140 mulheres (39,55%) e 214 homens (60,45%).
Ao todo foram realizados 74,628 testes RT-PCR (padrão ouro), dos quais 59.125 casos foram descartados e 86 ainda aguardam exames. A incidência por milhão de habitantes de Londrina é de 27.060,04, abaixo da taxa de 30.439,41 registrada no Brasil.
Sobre os leitos SUS e privado, dos 1243 leitos de enfermaria, 672 estão ocupados (54%). Da UTI geral adulta, dos 279 leitos, há 201 ocupados, uma taxa de 72%. Dos 62 leitos de UTI Geral pediátrico, há 47 ocupados (76%). Sobre a enfermaria Covid-SUS, dos 140 leitos, 51 estão ocupados (36%). Sobre a UTI Covid SUS, dos 76 voltados para os adultos, 59 estão ocupados (78%). Dos cinco leitos pediátricos, três estão ocupados (40%).
Apenas duas regiões da cidade apresentam mais de mil casos confirmados da doença desde o início da pandemia. Os Cinco Conjuntos, com 1041 registros; e o Centro Histórico, com 1. 007 ocorrências. O bairro com menos casos e o único que permanece com um dígito na contabilização de casos é a Cidade Industrial 1, com apenas dois casos. A cidade foi dividida em 55 regiões da cidade e dessas apenas nove estão na casa de dois dígitos. As outras 43 regiões estão com três dígitos de casos confirmados, entre as quais a Palhano, com 831 casos.
O Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, afirmou que a volta dos dez leitos que tinham sido desativados no HU (Hospital Universitário) de Londrina e o contrato com o Hospital do Coração que permite a ampliação de até 50 leitos se for necessário possibilita que não haja sobrecarga. “ O fato de ter leito não é salvo conduto para fazer o que quiser. Os recursos são finitos. Por mais que se ofereça um volume maior de leitos, as pessoas não podem achar que é um salvo conduto para a vida voltar ao normal”, destacou. A partir de sexta- feira haverá mais leitos de UTI pediátrica para somar a esse total.
De acordo com Machado, não tem uma receita de bolo para enfrentar uma pandemia. “Quem pode falar são os dados. Isso pelo trabalho que tem sido feito com ajuda dos especialistas, dos médicos do Coesp”, destacou. Sobre o toque de recolher decretado pelo Governo do Estado, o secretário disse que talvez na teoria não mude muito já que já havia restrição para o funcionamento de bares e restaurantes no município. “Mas na prática o que o Estado tenta coibir são as ações que não estão liberadas: Festas, churrascos e aglomerações. A partir da regulamentação de cunho estadual talvez cause um pouco mais de restrição da população”, destacou.