Londrina registrou a primeira morte causada por Covid-19. Um homem de 37 anos, que estava internado no Hospital do Coração, morreu na tarde desta sexta-feira (3). Ele deu entrada no centro médico na quinta-feira (26) e apresentava quadro de hipertensão, obesidade e pré-diabetes. Engenheiro eletricista, ele tinha histórico de viagem a São Paulo e estava na UTI desde segunda-feira (30), mas somente no dia seguinte houve a confirmação da infecção do coronavírus.

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. | Foto: Gustavo Carneiro/Grupo Folha

“Lamento a informação da morte deste rapaz que trabalhava com a manutenção de aparelhos de saúde. Ele havia ido fazer um curso para aprender como mexer com esses aparelhos como respiradores, que tanto precisamos. Deixo meus sentimentos à família”, afirmou o prefeito Marcelo Belinati (PP), em transmissão nas redes sociais ao divulgar informação dos casos da doença na cidade.

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| Foto: Reprodução

No boletim informado pela prefeitura, foram acrescidas mais duas novas confirmações. Com isso, agora, Londrina tem 36 casos registrados. Atualmente, 15 pessoas estão internadas, outras 15 se tratam em casa e há cinco curados. O boletim mostrou ainda que foram descartados 340, e seguem em investigação outros 79 suspeitos, no aguardo do resultado de exames laboratoriais.

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| Foto: Isaac Fontana/Framephoto/Folhapress

A cidade ainda não estuda a criação de hospitais de campanha, como em grandes centros do País. “Fizemos um plano de contingencia que prevê a ampliação do número de leitos hospitalares em Londrina. Nós temos um cenário relativamente mais favorável em relação à possibilidade de expansão no Paraná, com o apoio dos hospitais privados. Podemos ampliar em até 100 leitos de UTI e outros 200 de enfermaria”, explicou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.

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O prefeito ainda decidiu fechar as áreas de lazer da cidade. “A decisão foi de fechar praças, parques e pistas de caminhada, incluindo o Zerão e o Lago Igapó. Todos os lugares que possam haver aglomeração de pessoas”, afirmou o prefeito. A medida foi tomada porque a equipe de saúde identificou o primeiro caso de transmissão comunitária há aproximadamente 20 dias, o que indica que a próxima semana deverá ser o pico de contaminação do coronavírus na cidade. “Esta é a razão que me faz manter as medidas de isolamento até que possamos gradativamente voltar as medidas de retorno às atividades normais. As aulas deverão ser os últimos serviços a voltar à atividade”, afirmou Belinati.

ATENDIMENTO

A cidade oferece à população um serviço para tirar dúvidas sobre a virose através do telefone 0800-400-1234, que funciona de segunda a sexta, das 7h às 22h, e sábados e domingos, das 7h às 17h. As chamadas são gratuitas e podem ser feitas de telefone fixo ou celular. Aquelas pessoas que precisarem de atendimento deverão procurar uma das seis UBS (Unidades Básicas de Saúde) – Guanabara (Centro), Bandeirantes (Região Oeste), Ouro Branco (Região Sul), Chefe Newton e Maria Cecília (Região Norte), e Vila Ricardo (Região Leste) – que estão de portas abertas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Já a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Sabará (Região Oeste) é exclusiva para problemas respiratórios e está funcionando 24 horas.

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