A Secretaria Municipal de Saúde divulgou um novo boletim sobre o cenário epidemiológico de Londrina na noite deste domingo (1º) e esclareceu que alguns leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e enfermaria exclusivos para o tratamento da doença puderam ser desativos devido à subutilização.

Conforme a publicação, 43 novos casos e mais dois óbitos em decorrência da infecção causada pela Covid-19 foram confirmados, de modo que a cidade chegou a 12.638 casos da doença e 317 óbitos ao todo. Os dois pacientes que não resistiram eram do sexo feminino e tinham 66 e 67 anos.

Imagem ilustrativa da imagem Londrina registra 43 novos casos e dois óbitos pela Covid-19
| Foto: Isaac Fontana/Grupo FOLHA

Ao mesmo tempo, mais de 400 pacientes com o vírus ativo estão sendo monitorados pela Secretaria. Destes, 331 estão em isolamento domiciliar e 74 estão internados. Dos que estão internados, 40 ocupam leitos de enfermaria e 34 necessitam de cuidados específicos, em UTIs.

LEITOS OCIOSOS

Desde o dia 1º de setembro, o estado do Paraná vem desativando leitos exclusivos para o tratamento da Covid-19 que não estavam sendo utilizados. Conforme a queda na taxa de ocupação, 681 leitos, sendo 187 de UTI adulto, 21 de UTI pediátrica, 438 de enfermaria adulto e 35 de enfermaria pediátrica, poderão ser desativados até esta terça-feira.

Com a medida, Londrina passa a ter 130 leitos de enfermaria exclusivos, 26 a menos. Só para se ter uma ideia, segundo o boletim deste domingo, apenas 47 estavam ocupados.

Já no caso dos leitos de UTI adulto exclusivos para o tratamento da Covid-19, apenas dez unidades foram desativadas, de modo que o município ainda poderá contar com 106 leitos. Neste domingo, apenas 46 estavam ocupadas.

O objetivo é economizar diárias e redirecionar o atendimento gera às emergências e cirurgias eletivas, divulgou o Governo do Paraná. “É necessário disponibilizar leitos para atendimento, porém não é possível manter o custeio indefinidamente destes leitos, cuja necessidade já não se mostra evidente, como era no início da pandemia, onde tínhamos um crescimento importante dos número de paciente contaminados e necessidade de tratamento hospitalar”, explicou o diretor de Gestão em Saúde da secretaria, Vinícius Filipak.

Curva de contágio em Londrina:

Média móvel de casos: