Londrina chegou, neste domingo (28), ao quarto dia seguido sem registrar novos óbitos em decorrência da Covid-19. Ao mesmo tempo, o Paraná registrou apenas uma nova morte em decorrência da doença e 306 novos casos.

O óbito mais recente registrado no município foi o de um idoso de 60 anos que possuía comorbidades associadas à infecção causada pela doença. Divulgada na última quarta-feira, a morte do idoso elevou para 2.314 o total registrado em Londrina desde o início da pandemia.

Imagem ilustrativa da imagem Londrina chega ao quarto dia seguido sem registrar novas mortes por Covid-19
| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Embora a cidade esteja avançando na vacinação, de modo que quase 70 mil moradores já receberam a terceira dose, alguns novos casos da doença ainda estão sendo registrados. Na noite deste domingo, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou 26 novos casos, o que elevou para 88.403 o total.

Ao todo, são 97 casos ativos sendo monitorados na cidade, sendo 74 em isolamento domiciliar e 23 internados. Destes, 16 são casos mais graves e que necessitaram da internação em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Os outros sete pacientes estão internados em leitos moderados.

Por outro lado, outros 41 moradores entraram para a lista de curados, que já soma 85.992 pessoas.

A cidade alcançou a marca de 882,2 mil doses aplicadas desde o início do PNI (Programa Nacional de Imunização) e registra 383,9 mil moradores completamente imunizados.

SESA

Ao mesmo tempo em que o município de Londrina conseguiu aumentar o jejum de óbitos, o Paraná teve apenas uma nova morte confirmada neste domingo. Um idoso de 94 anos morador de Umuarama foi o único óbito divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) no mais recente boletim epidemiológico.

Ao todo, 306 novos casos de Covid-19 foram confirmados no Paraná, porém nem todos dizem respeito às notificações das últimas 24 horas. A ampla maioria dos novos casos (145) é do mês de novembro, seguidos dos novos casos confirmados em outubro (23), setembro (24), agosto (28), julho (33), junho (23) e maio (30) deste ano.

O Paraná soma 1,5 milhão de casos confirmados, sendo 40,5 mil o número total de mortes em decorrência da Covid-19.

PAÍS

O Brasil registrou 78 mortes por Covid e, dessa forma, chegou aos 614.314 óbitos pela doença, desde o início da pandemia.

Também foram registrados 3.422 casos, o que eleva o total de infecções pelo Sars-CoV-2 para 22.078.741.

Aos finais de semana, geralmente, há um represamento de dados e os índices são menores.

A média móvel de mortes dos últimos sete dias está em estabilidade, ou seja, sem variações superiores a 15%, em relação aos dados de duas semanas atrás. Ela agora é de 227 óbitos por dia.

Já a média móvel de casos agora é de 9.101, uma redução de 14%, em comparação ao documentado duas semanas atrás.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados.

O Brasil registrou 347.506 doses de vacinas contra Covid-19. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 53.802 primeiras doses, 202.352 segundas doses. Além disso, foram registradas 91.073 doses de reforço.

Ao todo, 158.765.625 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 132.789.239 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 74,43% da população com a 1ª dose e 62,25% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.