Alertada há dois anos pelo IAT (Instituto Água e Terra) da necessidade de um plano de segurança para barragens, a Prefeitura de Londrina não conseguiu avançar até agora para atender a cobrança. Segundo o secretário municipal de Obras, João Verçosa, não foi possível contratar este tipo de planejamento, que só pode ser feito por empresas especializadas da área. "No mínimo, precisamos de três orçamentos diferentes para depois pensar em abrir uma licitação, mas não obtivemos sucesso", apontou.

Imagem ilustrativa da imagem Londrina ainda não contratou planos de segurança para barragens
| Foto: Gustavo Carneiro/Grupo Folha

Sem novidades, o Município pediu ao IAT mais seis meses para uma nova tentativa. Ainda não houve retorno do governo estadual. Enquanto isso, o assunto voltou a ser discutido pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), que criou uma força-tarefa para fiscalizar as condições das barragens em todo o Paraná. O trabalho vai até agosto, quando deve ser divulgado o resultado da averiguação.

Em Londrina, o Crea pediu informações de como está este tipo de estrutura nos Lagos Igapó 2 e 3, na Avenida Faria Lima, no Parque Arthur Thomas e também na Rua Astorga, no Jardim Andrade, zona oeste da cidade. Em caso de algum desastre, por exemplo, o potencial de dano é considerado alto para todos os lugares. O ofício foi enviado para a prefeitura no começo de julho.

O secretário de Obras já se manifestou, mas a resposta não foi animadora. "Os planos de segurança ainda não foram contratados ou elaborados pelo Município", sintetizou ao Crea.