Para tranquilidade de todos, as doses de vacina contra Covid-19 que estavam em uma geladeira que parou de funcionar, em Nova Fátima, no norte do Paraná, não foram danificadas e estão aptas para serem aplicadas. A conclusão é do laudo realizado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) que avaliou os imunizantes. A resposta foi publicada pela prefeitura do município nesta segunda-feira (1º). O problema aconteceu no dia 15 de fevereiro e quando uma equipe de epidemiologia chegou para trabalhar no local, profissionais notaram que o equipamento não estava na temperatura ideal e as doses passaram o fim de semana dentro dessa geladeira.

De acordo com o protocolo, as doses deveriam ficar a uma temperatura de 8ºC, mas a geladeira estava refrigerando a 17ºC no momento citado. Ao todo, 73 doses da coronavac estavam armazenadas quando o problema aconteceu, sendo que 50 doses eram destinadas a profissionais de saúde e 23 imunizantes seriam aplicados em idosos. Na geladeira, que é programada para continuar funcionando por 12 horas em caso de falta de energia, estavam 667 doses de vários tipos de vacinas, inclusive as que estão no calendário nacional de imunização, como tetravalente, polivalente, BCG e antirrábica.

 Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) aprova vacinas
Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) aprova vacinas | Foto: Divulgação/Michel Dantas

Nova Fátima recebeu 180 doses do imunizante contra a Covid-19. Até o momento, 27 idosos com mais de 85 anos e 80 profissionais da saúde já foram vacinados. Destes, 50 receberam doses da Coronavac e 30 do imunizante produzido pela farmacêutica Astrazeneca. As 73 doses restantes serviriam como o reforço da imunização, que começaria já na semana seguinte. "Temos a esperança, a vacina é uma esperança para nós. A maioria dos moradores quer ser vacinada", avaliou o secretário.

Casos no município

O boletim da Secretaria Estadual de Saúde de domingo (28) indica que 177 moradores foram contaminados pelo novo coronavírus desde março de 2020. Deste total, 145 estão curadas e duas pessoas morreram por complicações da doença.