Um investigador de Londrina, que trabalhava na 10ª Subdivisão Policial (SDP) e é acusado de ficar com parte de uma carga contrabandeada do Paraguai, conseguiu barrar na Justiça o processo administrativo disciplinar que decidiu pela sua expulsão da Polícia Civil. A decisão é da juíza Camila Scheraiber Polli, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba.

22 07 19 - geral - apresentacao do padastro que matou uma crianca de 9 anos.
22 07 19 - geral - apresentacao do padastro que matou uma crianca de 9 anos. | Foto: Ricardo Chicarelli

Encabeçada pela Corregedoria, a apuração interna indicou pela exoneração de outros seis investigadores. Porém, eles não foram beneficiados com o despacho judicial. O processo foi encaminhado para o Conselho da Polícia Civil, que vai determinar ou não o desligamento dos agentes públicos.

Pelo menos para este policial, o trabalho foi interrompido. O advogado Eduardo Caldeira argumentou que seu cliente, apesar de ter sido condenado em primeira instância, recorreu ao Tribunal de Justiça, mas o recurso ainda não foi julgado pelos desembargadores, o que invalidaria qualquer decisão no âmbito administrativo. A magistrada aceitou a justificativa.

Os investigadores foram presos em fevereiro de 2020, mas acabaram soltos depois de alguns meses pelo TJ. A acusação é que o grupo teria ficado com eletroeletrônicos, perfumes importados, smartphones e tablets, além de outros produtos.