A juíza substituta da 3ª Vara Criminal de Londrina, Deborah Penna, determinou a suspensão do alvará da Simão Construtora, investigada pela Polícia Civil por suspeita de aplicar golpes em diversos clientes. Eles teriam amargado um prejuízo estimado em R$ 5 milhões. A empresa fechou cerca de 33 contratos, mas não entregou as casas nos prazos combinados.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação contra uma organização criminosa que aplicava golpes utilizando uma construtora. A ação aconteceu na manhã desta quinta-feira (5), em Londrina e Sarandi, no Norte do Estado. Ao menos dez vítimas foram identificadas, estima-se que o prejuízo seja superior a R$ 5 milhões.   -  Foto: PCPR
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação contra uma organização criminosa que aplicava golpes utilizando uma construtora. A ação aconteceu na manhã desta quinta-feira (5), em Londrina e Sarandi, no Norte do Estado. Ao menos dez vítimas foram identificadas, estima-se que o prejuízo seja superior a R$ 5 milhões. - Foto: PCPR | Foto: PCPR

A decisão a que a FOLHA teve acesso foi enviada para que o secretário municipal de Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, cancele o alvará de funcionamento da empreiteira. Mais de 20 vítimas prestaram depoimento durante o inquérito, que já foi concluído e encaminhado para oferecimento de denúncia do Ministério Público.

A Simão foi alvo de uma operação desencadeada pela Delegacia de Estelionatos de Londrina. A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o proprietário, principal alvo. Porém, ele não foi encontrado nos endereços visitados pela polícia e é considerado foragido. A reportagem não conseguiu falar com a defesa da empreiteira.

De acordo com o delegado Edgard Soriani, o homem já foi preso em Manaus, no Amazonas, porque se fingiu de pastor e enganou fiéis. "A construtora foi criada no nome de dois laranjas. O que chamou a atenção foi o fato de que esses sócios recebiam auxílio-emergencial do governo federal, que deveria ser para quem realmente precisa", disse.

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