São Paulo, 09 (AE) - O governo Saddam Hussein pediu ao Brasil a reabertura da embaixada brasileira em Bagdá. O Brasil fechou a representação durante a Guerra do Golfo e não a reabriu mais, mantendo apenas um segurança no local.
A informação foi confirmada hoje (09) pelo vice-presidente da Federação das Entidades árabes do Brasil (Fearab), Rezkallah Tuma, ao explicar que os iraquianos, além de frangos, querem outros tipos de alimentos e remédios em troca de petróleo.
Tuma chegou a reunir o vice-ministro de Relações Exteriores do Iraque com parlamentares brasileiros para que expusesse a necessidade de o Brasil reabrir a embaixada, para que os negócios entre os dois países voltem a crescer.
Atualmente, as negociações com o Iraque são feitas por intermédio de Amã, Jordânia.
Rezkallah confirmou ainda que "a Arábia Saudita está reduzindo os impostos de importação sobre o frango brasileiro, o que pode ampliar as vendas do produto para aquele país. Isto é muito importante para o Brasil, pois mostra que há uma preferência pelo produto brasileiro".
O empresário estará nos próximos dias em Damasco. Ele participará de uma conferência, na qual falará sobre a necessidade de os árabes ampliarem suas compras no Brasil.
"Imagine que recebi um pedido para exportar 500 motores de automóvel para o Iraque. Além de outras encomendas. O embargo do Iraque só continua por causa dos Estados Unidos. Nada mais."