SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A pesquisa Datafolha realizada de quarta (18) a sexta-feira (20) utilizou o método telefônico para evitar o contato pessoal entre pesquisadores e entrevistados em meio à pandemia.

Os limites impostos pela técnica não prejudicaram as conclusões devido à amplitude dos resultados apurados e pelos cuidados adotados. A pesquisa procurou representar o total da população adulta do país.

Esse método não se compara à eficácia das pesquisas presenciais feitas nas ruas ou nos domicílios. É por isso que, apesar de aproximadamente 90% dos brasileiros possuírem acesso pelo menos à telefonia celular, o Datafolha não adota esse tipo de método em pesquisas eleitorais, por exemplo.

O método telefônico exige questionários rápidos, sem utilização de estímulos visuais, como cartão com nomes.

Além disso, torna mais difícil o contato com os que não podem atender ligações durante determinados períodos do dia, especialmente os de estratos de baixa classificação econômica.

Assim, mesmo com a distribuição da amostra seguindo cotas de sexo e de idade dentro de cada macrorregião, e da posterior ponderação dos resultados segundo escolaridade, dados com método telefônico não são comparáveis com pesquisa de rua anteriores.

Foram entrevistados 1.558 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.