Londrina - O analista de sistemas Edson Francisco Alves teve dor de cabeça no ano passado por ter atingido a pontuação máxima na sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Embora a maioria das infrações tenha sido cometida por ele, a soma não seria suficiente para que o direito de dirigir dele fosse suspenso. O que agravou a situação do analista foram os sete pontos que um parente recebeu por avançar sinal vermelho. ''Ele financiou o carro dele no meu nome, por isso os pontos vieram para mim'', contou.
Até 2010, as infrações cometidas por Alves não tinham sido pontuadas em sua CNH porque a maior parte delas ocorreu em São Paulo e o documento de habilitação dele é do Paraná. Ele relata que no ano passado houve a integração dos sistemas dos dois Estados e, então, recebeu uma notificação avisando que o limite de pontos dele havia estourado. Por isso, foi aberto processo para suspensao da habilitação dele.
''Foi aí que tomei ciência da quantidade de pontos que tinha, porque antes disso eu entrava no site do Departamento de Trânsito (Detran) e não tinha nada'', relatou.
O analista entrou com recurso e o processo está em segunda instância. ''Se eu não fizesse isso, provavelmente minha carteira seria temporariamente suspensa e seria necessário fazer curso de reciclagem'', afirmou. Ele completa que se o parente tivesse feito a tranferência, a sua situação seria amenizada porque os pontos das infrações cometidas por ele não atingiriam o limite em um ano. (A.V.)