HU de Londrina participa de estudo sobre uso de cloroquina

O prefeito Marcelo Belinati informou neste domingo (17) que Londrina está participando do protocolo de estudos sobre o uso da hidroxicloroquina. O estudo reúne vários hospitais do Brasil, como o Hospital Sírio-libanês e o Hospital Albert Einstein. “Londrina está participando por intermédio do HU (Hospital Universitário) de Londrina. A segunda fase de estudos está terminando e já estamos indo para a terceira fase. Esse estudo tem o apoio do Ministério da Saúde”, ressaltou o prefeito.

Segundo ele, terminado o estudo, será possível saber se o resultado é bom ou não para o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. “Hoje há divergência sobre esse uso. Alguns estudos se mostram promissores e outros apontam que há efeitos colaterais, como a arritmia, que podem levar à morte. Nos Estados Unidos o Remdesivir já foi liberado, mas a cloroquina ainda não foi liberada para uso amplo. Acredito que emj pouco tempo teremos um protocolo do Ministério da Saúde sobre o uso ou não do medicamento”, destacou.

Parte desses estudos que os hospitais têm participado emprega técnicas como grupos de controle (quando uma parte dos participantes recebe o medicamento e a outra, não); e randomização (quando os participantes dos dois grupos são definidos de forma aleatória). Outros hospitais já não usam estas técnicas e nesses casos eles se valem de estudos observacionais.

Embora haja um esforço do presidente da República Jair Bolsonaro para que a cloroquina seja liberada para uso desde os sintomas iniciais, conforme a Anvisa, apesar de algumas pesquisas indicarem que a cloroquina pode ajudar no tratamento do novo coronavírus, com alguns resultados promissores, ainda não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Por isso ainda não há recomendação da Anvisa, por enquanto, para que ela seja usada em pacientes infectados ou até como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus.