SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Hospitais privados voltaram a alertar o governo sobre a diminuição dos estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e luvas cirúrgicas e álcool em gel, além de máscaras N95, de estrutura mais robusta.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a questão foi levada ao Ministério da Saúde por representantes da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), que reúne 122 hospitais, em reunião na quarta-feira (1º).

Segundo a Anahp, a situação se agravou nas últimas duas semanas: 75% de seus hospitais associados relataram que seus estoques vão acabar em menos de um mês e 20% deles afirma que sequer têm estoques. Os outros 5% têm equipamentos que devem durar entre 30 e 60 dias.

O presidente da associação, o doutor Eduardo Amaro, afirma que a produção local desses equipamentos "é uma das alternativas mais rápidas e seguras para que o setor consiga garantir o atendimento à população neste momento e preservar os seus profissionais".