Curitiba - O governo do Estado assinou, nesta segunda-feira (31), convênios com os hospitais filantrópicos de Cambé, Rolândia e Ibiporã, na Região Metropolitana de Londrina. A partir do acordo, cada complexo passa a ter um novo contrato com a Sesa (secretaria de Estado da Saúde). O investimento por parte da Sesa será de R$ 55,4 milhões em incremento de custeio ao longo dos 60 meses de contrato, o que representa quase R$ 1 milhão por mês. Juntos, os complexos são referências para 397 mil pessoas.

Imagem ilustrativa da imagem Hospitais de Cambé, Rolândia e Ibiporã recebem recursos do Estado
| Foto: Geraldo Bubniak - AEN

Os novos acordos, que permitem com que os três centros médicos saiam do período de intervenção e passem a contar com novo fôlego financeiro, foram assinados pelo governador Ratinho Junior durante cerimônia no Palácio Iguaçu. "Esses contratos fazem com que as intervenções sejam extintas e passe a valer a meritocracia, com o Estado cobrando pela boa gestão, buscando a qualidade máxima no repasse dos recursos. Isso, sem dúvida, significará um melhor atendimento para a população”, afirmou.

Os três centros médicos integram a 17ª Regional de Saúde (Londrina) e estavam há muitos anos sob intervenção, ou seja, sob modalidade jurídica que permitia o recurso de custeio livre (subvenção) como forma de mantê-los abertos. Agora, a partir do novo status alcançado pelas gestões, o convênio será transformado em produção via SUS ( Sistema Único de Saúde), pela oferta de serviços. A mudança garante a melhoria da assistência na região e também a boa governança aos hospitais.

“A estratégia do Estado para a saúde é descentralizar o atendimento, fazer com que a saúde esteja cada vez mais perto das pessoas. E a assinatura desses novos contratos é mais um passo dado para avançar com esse planejamento, o que permite desafogar cidades maiores como Curitiba, Londrina e Cascavel”, ressaltou Ratinho Junior.

VOLUME DE RECURSOS

A partir do acordo, cada complexo passa a ter um novo contrato com a Sesa, com ampliação do volume de recursos. O repasse mensal para a Santa Casa de Cambé, por exemplo, subirá de R$ 723 mil para R$ 1,175 milhão, incremento de R$ 27,1 milhões em 60 meses. “Esse convênio vai salvar vidas e reforçar o que é a essência de um governo: cuidar de quem mais precisa”, destacou o prefeito do município, Conrado Scheller.

O custeio do Hospital São Rafael, de Rolândia, aumentará dos atuais R$ 593 mil por mês para R$ 902 mil, incremento de R$ 18,5 milhões em 60 meses. “É um suporte muito importante, que ajudará a desafogar o São Rafael e também hospitais maiores como os de Londrina, por exemplo”, afirmou o prefeito de Rolândia, Ailton Maistro.

Já o Hospital Cristo Rei, de Ibiporã, terá convênio ampliado de R$ 692 mil para R$ 856 mil mensalmente – apoio de R$ 9,8 milhões em 60 meses. “O contrato possibilita que uma programação seja feita ao longo dos próximos cinco anos pelas administrações dos hospitais”, acrescentou o prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira.

O secretário da Sesa, Beto Preto, destacou que a rede filantrópica de hospitais é essencial para o atendimento ofertado aos paranaenses. E lembrou que, além de dar sequência no combate ao coronavírus, os três hospitais serão essenciais na retomada das cirurgias eletivas – o governo do Estado vai aportar R$ 50 milhões para a realização desses procedimentos em 2022 como forma de desafogar a demanda represada por causa da Covid-19. “Queremos dar visibilidade para aquilo que inevitavelmente precisou ficar em segundo plano neste um ano e meio de pandemia”, disse o secretário.

“Organizamos os hospitais para que possam produzir mais. Com isso, o Governo prova que é possível oferecer uma saúde de excelência à população”, destacou o diretor dos hospitais Cristo Rei e São Rafael, Paulo Boçois de Oliveira.

(Com informações da AEN)

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