Grupo tem prisão preventiva decretada por roubo ao Camelódromo
Audiência de custódia foi realizada na manhã de sexta-feira (15); homens foram levados ao 4º Distrito Policial
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Audiência de custódia foi realizada na manhã de sexta-feira (15); homens foram levados ao 4º Distrito Policial
Pedro Marconi - Grupo Folha
A Justiça decretou a prisão preventiva de quatro homens detidos por tentativa de assalto ao Camelódromo, na esquina das ruas Sergipe e Mato Grosso, no centro de Londrina. O caso aconteceu no início da noite de quinta-feira (14). Nesta sexta-feira (15), pela manhã, durante audiência de custódia, o juiz de plantão converteu a prisão para preventiva. O grupo foi levado ao 4º Distrito Policial.
Segundo a Polícia Civil, os quatro podem responder pelos crimes de uso de documento falso e de uniforme de função pública ilegal, receptação, associação criminosa e roubo agravado
O quarteto entrou no estabelecimento comercial com uniformes falsos da Polícia Civil e apresentou mandados de busca e apreensão simulados contra uma loja de celulares e eletrônicos. Chegando à loja, avisaram o proprietário que iriam recolher os equipamentos. Diante da negativa do dono, anunciaram o assalto e passaram a agir com agressividade, ameaçando clientes e funcionários que ainda estavam no Camelódromo.
Durante a ação criminosa, algumas pessoas conseguiram se esconder e acionaram a PM (Polícia Militar). Com a iminência da chegada das forças de segurança, o grupo fugiu num carro que estava estacionando em frente ao prédio, sem levar nada. Os quatro acabaram localizados pela polícia e presos em flagrante na esquina das ruas Cuiabá e São Salvador, na Vila Portuguesa, na região central.
Com eles foram apreendidas três armas, além de munição, os uniformes falsos da Polícia Civil e cintas plásticas para imobilização. O veículo em que estavam era oriundo de furto e contava com placas clonadas de Curitiba. Um dos detidos participou do assalto de uma loja que fica dentro de um shopping localizado na zona leste da cidade, em 2017.
Na época, houve troca de tiros com a PM. O comparsa morreu e ele foi atingido por três tiros, na boca, tórax e abdômen. Na ocasião, foi socorrido e encaminhado ao HU (Hospital Universitário), onde passou por cirurgia. Quando foi preso novamente, na quinta-feira, usava tornozeleira eletrônica, que estava enrolada em papel alumínio.