O núcleo de Londrina do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MPPR (Ministério Público do Paraná), cumpriu nesta sexta-feira (18) cinco mandados de busca e apreensão em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina), em operação que investiga possível organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar. Conforme o MPPR, o valor total apreendido é de R$ 517.243,00.

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. | Foto: Larissa Ayumi Sato - Grupo Folha

Expedidos pela 1ª Vara Criminal de Arapongas, os mandados foram cumpridos em conjunto com a 22ª Subdivisão Policial, nas residências do presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Alves dos Santos (PSC) – suspeito de ser o chefe do grupo –, em um escritório da organização, em um bar e na casa de pessoa que faria o transporte do dinheiro. "As investigações continuam para esclarecer como se dava a lavagem de dinheiro desses ilícitos", afirma o promotor de Justiça, Jorge Fernando Barreto da Costa, do Gaeco de Londrina.

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Imagem ilustrativa da imagem Gaeco cumpre mandados em investigação sobre jogos de azar que envolve vereador de Arapongas
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As investigações, levadas a cabo pela Polícia Civil e pelo MPPR, começaram em março do ano passado, a partir de informações sobre a existência de antiga associação criminosa voltada à exploração do “jogo do bicho” e de máquinas caça-níqueis. Em 19 de março de 2019, foram apreendidas máquinas caça-níqueis, papéis e máquinas do jogo do bicho com dois proprietários de bares autuados. Na ocasião, houve a indicação de que os materiais pertenciam ao vereador. Durante as investigações, vários outros bares foram alvos de busca e apreensão e receberam novas autuações, reforçando a existência de organização de jogos de azar na cidade.

As buscas realizadas nesta sexta-feira objetivam a apreensão dos celulares dos investigados, de dinheiro, máquinas de jogo do bicho e documentos, para possível comprovação da prática ilícita de exploração de jogos de azar e do crime de lavagem de dinheiro.

Ao portal G1, o advogado de Osvaldo Alves dos Santos informou que vai se pronunciar sobre a investigação somente depois de ter acesso aos documentos