O fotógrafo André Luiz Fritoli, morto na madrugada de segunda-feira (2) alvejado por um policial federal na loja de conveniência de um posto de combustíveis, foi sepultado na manhã de terça-feira (3), no Cemitério Municipal Água Verde. O rapaz foi baleado por um policial federal no bairro Cristo Rei, em Curitiba, depois de uma discussão entre o agente, um vigilante e uma pessoa que estava na loja.

O crime ocorreu em um posto de combustíveis  bairro Cristo Rei, em Curitiba.
O crime ocorreu em um posto de combustíveis bairro Cristo Rei, em Curitiba. | Foto: Divulgação/Polícia Civil do Paraná

O amigo dele, o mestre de cerimônias Sedenir Tremarim, afirmou que Fritoli era uma pessoa amável com todos. “Nunca teve problemas com empresa ou cliente. Tudo estava ótimo para ele.”

Tremarim reforçou que Fritoli sempre foi muito atuante na área de eventos. “Sempre buscando novos ângulos. Era um grande profissional e um grande amigo. Perdemos a leveza e o carisma que ele tinha nos eventos. Não mereceu o final que teve”, declarou.

O delegado Wallace Brito destacou que o policial federal Ronaldo Massuia Silva, 43, foi detido em flagrante delito. “Ele tentava estacionar o seu veículo e foi alertado pelo vigilante que ele não deveria estacionar ali e houve uma discussão com o vigilante. Ele iniciou uma discussão e foi agredido por um soco por uma terceira pessoa e saiu do local. Acabou se armando com sua pistola oficial e disparou contra todos, mesmo as que estavam deitadas. Acabou atingindo uma pessoa mortalmente e três pessoas foram feridas gravemente. Uma, por muita sorte, a munição atingiu o relógio.”

“É injustificável por ele ser um policial, um agente de segurança. Ele estava em distúrbio emocional para praticar esse tipo de conduta. “Esse flagrante foi convertido em prisão preventiva e estamos colhendo os depoimentos das vítimas e das testemunhas para concluir o inquérito policial.” Todo o processo tramitará na justiça estadual. A assessoria da Polícia Federal confirmou que ele está detido na carceragem da instituição e que a PF já abriu processo administrativo que pode resultar na perda do cargo do policial.

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