O Corpo de Bombeiros registrou no último fim de semana (12 e 13) pelo menos cinco mortes por afogamento no Estado. O maior número de casos foi registrado no Litoral.

Guaratuba, no litoral paranaense, tem uma vítima fatal de afogamento e um turista desaparecido após entrar no mar
Guaratuba, no litoral paranaense, tem uma vítima fatal de afogamento e um turista desaparecido após entrar no mar | Foto: Arnaldo Alves/Arquivo/ANPr

Em Guaratuba, dois homens desapareceram ao mergulhar no mar na tarde de domingo. O corpo de um turista de Guarapuava foi encontrado na areia da praia na manhã desta segunda-feira (14). O outro, morador de Irati, seguia desaparecido.

Ainda no domingo, um adolescente de 17 anos morreu após entrar em um rio na zona rural de Medianeira (Oeste). Segundo os familiares, ele chegou a ser levado para uma unidade de saúde, mas chegou sem vida ao local.

No sábado, um homem de 23 anos desapareceu após entrar no rio da Várzea, em Rio Negro (Região Metropolitana de Curitiba). O corpo só foi encontrado um dia depois, após mobilização de oficiais dos bombeiros de Curitiba. No mesmo dia, um adolescente de 17 anos morreu ao tentar atravessar a represa do Passaúna, em Araucária (Região Metropolitana de Curitiba). Na sexta-feira, um homem de 29 anos morreu na Lagoa do Aratimbó, em Umuarama.

RECOMENDAÇÕES

O Corpo de Bombeiros não recomenda que as pessoas frequentem fontes de água doce. "Não tem indicação para banho em rios e lagos como recreação. É uma situação em que a pessoa se coloca em risco, pois não tem vigilância. Nem o Corpo de Bombeiros tem como prestar esse tipo de assistência em todos os rios do Estado", explica o tenente Matheus Oliveira.

"Em relação ao litoral, o que a gente orienta é que as pessoas se banhem em locais próximos aos guarda-vidas. É sempre orientado que façam a vigilância. Tem a questão das bandeiras, que delimitam o posto e sinalizam os locais indicados para banho. A bandeira preta, por exemplo, indica que o mar em condição desfavorável", afirma.

O tenente também alerta para o caso de uma tentativa de resgate. Muitas vezes, quando alguém tenta retirar uma pessoa da água, pode se tornar outra vítima. "A orientação para quem quer prestar socorro é utilizar um pedaço de galho, uma corda ou objeto extensor ou flutuante - como um bola ou garrafa pet vazia tampada - para ajudar na flutuação da pessoa, e solicitar socorro pelo 193 ou de outras pessoas".

"A pessoa tem que saber nadar. Conhecer até onde vão os limites dela, e não superestimar a capacidade de natação. Uma vez que a pessoa entra em situação de risco e bebe um pouco de água, perde capacidade crítica e aí que acontecem as tragédias", finaliza.

No site dos Bombeiros, há uma parte sobre educação preventiva com dicas de segurança disponível em http://www.bombeiros.pr.gov.br/Pagina/Videos-Educativos