Expectativa de vida no Brasil chega a 76,4 anos, diz IBGE
O dado mantém a recuperação após o período marcado pelo aumento de mortes causadas pela Covid-19
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sexta-feira, 29 de novembro de 2024
O dado mantém a recuperação após o período marcado pelo aumento de mortes causadas pela Covid-19
Lucas Lacerda - Folhapress
São Paulo - A expectativa de vida ao nascer no Brasil aumentou em 2023 para 76,4 anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O dado mantém a recuperação após o período marcado pelo aumento de mortes causadas pela Covid-19. Isso significa que uma pessoa nascida no Brasil em 2023 tinha a expectativa de viver 76,4 anos, em média.
O instituto calcula a expectativa a partir de projeções populacionais, que têm como base os dados verificados em cada Censo Demográfico. A projeção para 2023, com dados do último recenseamento, foi de 211,7 milhões de habitantes no país.
A estimativa do instituto integra as Tábuas de Mortalidade 2022, que levam em conta dados populacionais do Censo Demográfico relativo ao ano passado e estatísticas do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde.
Esses dados fornecem, segundo o IBGE, estimativas da expectativa de vida para idades até os 80 anos. As informações são usadas para, por exemplo, o cálculo de fator previdenciário para aposentadorias.
O crescimento da expectativa de vida, apesar de não ter sido revertido, desacelerou, segundo estudo publicado na revista especializada “Nature Aging”. O estudo não considera 2020 por causa da pandemia, e analisa o período dos anos 1990 até 2019.
Já um levantamento de pesquisadores com dados globais feito para o Instituto para Medição e Avaliação da Saúde (IHME, na sigla em inglês), com sede nos EUA, apontou que a Covid fez com que a expectativa de vida média das pessoas no planeta caísse 1,6 ano nos primeiros dois anos da pandemia (2020 e 2021).
Um recorte aponta que a cidade de Florianópolis detém a maior porcentagem de domicílios em que os moradores são pessoas casadas e do mesmo sexo. São cerca de 2.840 domicílios ocupados por casais de mesmo sexo - seja masculino ou feminino - , o que representa 1,29% dos mais de 200 mil domicílios do município.
O levantamento coletou dados de lares que são permanentemente ocupados, ou seja, que servem para moradia fixa de uma ou mais pessoas. O instituto define "sexo" somente como masculino ou feminino, de acordo com o designado no nascimento, não considerando a identidade de gênero da pessoa entrevistada. O grau de parentesco "cônjuge" também só é utilizado para pessoas oficialmente casadas.
No total, o Brasil possui 72 milhões de domicílios particulares ocupados. Destes, 57,5% têm o morador responsável casado com uma pessoa de sexo diferente; já 0,5% são compostos por moradores com cônjuge do mesmo sexo. Outros 42% dos domicílios são ocupados por pessoas não casadas.
Depois da capital de Santa Catarina, Fortaleza, no Ceará, fica em segundo lugar no ranking de capitais com a maior quantidade de domicílios ocupados por pessoas casadas e do mesmo sexo. Em terceiro, vem João Pessoa, capital da Paraíba.