Santos, SP, 12 (AE) - Os fiscais da Receita Federal voltaram a promover a chamada "operação padrão" no Porto de Santos, movimento que consiste em uma avaliação detalhada de todos os documentos necessários para o desembaraço de cargas.
Como a equipe de fiscais da Alfândega e da Delegacia da Receita Federal é pequena, cerca de 150 funcionários no total para um terminal portuário com a dimensão de Santos, a consequência é o atraso da liberação de mercadorias. De acordo com a Gerência de Fiscalização da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o problema só não é maior, porque as exportações começam a aumentar a partir de junho, chegando ao pico no mês de agosto, com os embarques de soja.
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco) realizará assembléia geral amanhã, quando serão estabelecidos os próximos passos do movimento. O desmonte do setor e a necessidade de regulamentação das carreiras típicas do Estado são os principais pontos da campanha, que está sendo promovida em todo o território nacional.