Imagem ilustrativa da imagem 'Estamos diante de uma guerra, pois não temos vacina'
| Foto: Walkiria Vieira - Grupo Folha

"Temos todos os insumos e entre outras medidas, pretendemos acelerar a vacinação, aumentar o número de centros de vacina, mas estamos diante de uma guerra, pois não temos vacina e precisamos da vacina para imunizar as pessoas." A afirmação é do secretário estadual de Saúde, Beto Preto, que esteve em Londrina, na manhã deste domingo (4) , para acompanhar a vacinação contra a Covid-19 no CCI da Zona Norte, um dos pontos de imunização montados pela Prefeitura de Londrina. Ele foi recebido pelo secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado.

De acordo com o secretário, a orientação para todos os secretários municipais e prefeitos é gastar todo o estoque. "Não deixem a vacina parada, cada cidadão que recebe a vacina no braço é a oportunidade que ele tem para não desenvolver um caso grave e não necessitar de um leito de um hospital", afirmou, citando que o Paraná tem capacidade para aplicar entre 150 mil e 200 mil vacinas por dia.

Depois de lançar, na semana passada, a estratégia de realizar a imunização de domingo a domingo (em Londrina essa medida é realizada há várias semanas), o secretário disse que nos próximos dias deve ser colocada em prática a imunização no período noturno, para atingir a população que não pode comparecer durante o dia. "Pensar nesse atendimento fora do horário comercial é importante e facilita, pois é comum o cidadão agendado para imunização depender de pessoas na ativa para levar ao ponto de atendimento."

CULTOS

Sobre a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Kassio Nunes Marques, de liberar cultos, missas e demais celebrações religiosas no país, com limitação de de presença (máximo 25% da capacidade), Beto Preto afirmou que o Estado irá acatar. "Nesse momento, trabalhávamos com a capacidade de 15%. No que tange o funcionamento das igrejas e paróquias, sempre houve diálogo com as diversas denominações. Mas vamos retomar a conversa no começo da semana sobre os cuidados que devem ser redobrados e a segurança que essa decisão exige. Embora acreditamos que a segunda dose da vacina irá proteger mais efetivamente a população, não se pode subestimar a pandemia", detalhou.

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| Foto: Walkiria Vieira

No sábado (3), Londrina ultrapassou a marca dos mil óbitos desde o início da pandemia (de acordo com boletim da secretaria municipal de Saúde, o município tem 1.001 vítimas fatais e 46.658 confirmações). "Sabemos que a cidade sente. O luto não é somente da família que perde um ente, mas também de toda a comunidade, por isso é importante entender que a pandemia não passou, é preciso distanciamento e todos os cuidados que já são de conhecimento de toda a população", reforçou o secretário.

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