mas rebate críticas de que esteja entrando tarde o País. "Esse é momento certo para entrarmos no País. Não queremos as estrelas do mercado, as empresas mais visadas. Queremos, sim, um bom investimento, de acordo com nosso porte", afirmou Eduardo Abreu
representante do grupo no Brasil, em entrevista à AGÊNCIA ESTADO. A Celpe, segundo ele, não está nos planos do grupo. Seguindo posição já adotada em outros países da América Latina, a Unión Fenosa não quer fazer parte de consórcios para concorrer às privatizações das elétricas. No entanto, não descarta parcerias nos setores de gás, saneamento e telecomunicações, nos quais eventualmente venha a investir. Segundo Abreu, a Unión Fenosa prefere adquirir empresas com alto potencial para aperfeiçoamento de serviços. Considerando apenas o segmento de geração, a meta da companhia é dobrar a capacidade dos atuais 5 mil megawatts para 10 mil megawatts em quatro anos. Na Espanha, o Unión Fenosa tem 3 milhões de clientes, e na América Latina, 2 milhões.Por Paula Puliti São Paulo, 7 (AE) - Depois dos setores financeiro e de telecomunicações, os espanhóis querem entrar no setor energético brasileiro. O grupo Unión Fenosa, com faturamento de US$ 5 bilhões em 99, quer participar da privatização das elétricas Cemar (Maranhão), Cepisa (Piauí) e Ceron (Rondônia). A empresa, presente em 37 países, oito dos quais na América Latina, tem até US$ 2 bilhões disponíveis para investimento externo neste ano, dos quais o Brasil é candidato a absorver boa parte. Além do setor elétrico, o Unión Fenosa também analisa oportunidades na terceira área de privatização de gás em São Paulo e não descarta participar do setor de saneamento. O grupo, que atua no Brasil desde 1996 por meio da sua divisão de serviços Ibersis, ficou fora da primeira fase da privatização