Quito, 6 (AE-AP) - Cerca de 1.000 manifestantes tentaram marchar hoje (6) pelo palácio presidencial para pedir a renúncia do presidente do Equador, Jamil Mahuad, mas foram dispersados por policiais com bombas de gás lacrimogêneo.
Outra manifestação semelhante foi debelada em Guayaquil e em Cuenca, depois que estudantes tentaram bloquear o tráfego.
O governo declarou estado de emergência, convocando as Forças Armadas para manter a ordem e conter os protestos que pedem a renúncia de Mahuad.
Soldados fortemente armados formaram um cordão em frente ao palácio presidencial. Segundo uma rádio local, muitos policiais e soldados vigiam as estradas e ruas de Quito.
Mahuad, formado em Harvard, já enfrentou três greves nacionais desde sua posse em 1998. Seus críticos o acusam de incompetência na solução da pior crise econômica já vista no Equador.