Empresa de Rolândia é suspeita de furto de petróleo no RJ
Polícia Civil e Gaeco do Paraná dão apoio às instituições fluminenses na Operação Sete Capitães; desvios chegariam a 150 mil litros por semana
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terça-feira, 05 de novembro de 2019
Polícia Civil e Gaeco do Paraná dão apoio às instituições fluminenses na Operação Sete Capitães; desvios chegariam a 150 mil litros por semana
Luis Fernando Wiltemburg - Grupo Folha
A Polícia Civil do Paraná e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumprem um mandado de busca e apreensão em Rolândia, nesta terça-feira (5), em um escritório envolvido em um esquema de desvio de furto de petróleo e derivados no Norte Fluminense. A ação das corporações paranaenses são em apoio à Operação Sete Capitães, deflagrada pela Delegacia de Defesa de serviços Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público daquele Estado.
As investigações da Polícia Civil fluminense indicam que o bando fazia, em média, de duas a três retiradas por semana, totalizando cerca de 150 mil litros de petróleo e derivados. Os produtos seriam enviados em caminhões bitrens, com capacidade de armazenamento de 50 mil litros, para o Estado do Paraná.
Ao todo, são cumpridos sete mandados de prisão e doze de busca e apreensão contra o grupo criminoso. Eles são suspeitos de praticar crimes de organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e furto qualificado.
Segundo o MP do Rio de Janeiro, a organização criminosa atuava praticando furtos de petróleo e seus derivados nos Municípios de Carapebus, Quissamã e Macaé. A partir da quebra de sigilo bancário e de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, foi possível identificar oito criminosos, dentre eles um policial militar lotado no 32º BPM (Macaé) e dois vigilantes da empresa contratada pela Transpetro para fazer a segurança patrimonial de dutos da Petrobras na região, os quais garantiam que os comparsas praticassem os crimes de furto sem serem incomodados.
Os mandados foram expedidos pelo Juízo Vara Única do Juízo de Carapebus e Quissamã, além da Auditoria Militar.