A Polícia Federal retirou de circulação exatos R$ 275.359,00 em dinheiro falso em Londrina e região. O balanço compreende os últimos cinco anos (2016 a 2020). A quantidade monetária corresponde a 6.508 notas falsificadas apreendidas nesse período. Ao todo, 75 pessoas foram presas e 297 inquéritos instaurados. Os dados foram fornecidos por meio da Lei de Acesso à Informação pela superintendência do órgão no Paraná.

Imagem ilustrativa da imagem Em cinco anos, PF apreende R$ 275 mil em notas falsas em Londrina e região
| Foto: Reprodução/Polícia Federal

Os casos aconteceram em 19 cidades do Norte e Norte Pioneiro, a maioria com menos de 50 mil habitantes (Tamarana, Siqueira Campos, Sertanópolis, Santo Antônio da Platina, Santa Cecília do Pavão, Rolândia, Quatiguá, Londrina, Ivaiporã, Ibiporã, Florestópolis, Faxinal, Cornélio Procópio, Congonhinhas, Cambé, Cambará, Bom Sucesso, Assaí e Arapongas).

O delegado-chefe da PF de Londrina, Kandy Takahashi, classificou como expressivo o montante financeiro apreendido. "É alto se considerarmos o poder de multiplicação dessas notas. Elas passam pelas mãos de duas, três, quatro pessoas até que a polícia chegue. As apreensões acontecem geralmente de duas formas: a Polícia Militar prende o suspeito que está comprando com dinheiro falso ou ele é detido por uma investigação da própria Polícia Federal. Nesses casos, prendemos muitos criminosos que produzem as cédulas adulteradas", disse.

Quem responde pelo crime de moeda falsa pode pegar de três a 12 anos de cadeia. Como determina o Código Penal, não cabe fiança para esse tipo de ocorrência, o que não significa que o autuado ficará preso por tempo indeterminado. Essa análise é de competência da Justiça Federal, que pode expedir um alvará de soltura.

Para o delegado, as irregularidades são cometidas de duas maneiras. "Envolve tanto quem fabrica a nota falsa quanto aquele que compra quando já está circulando. Não é possível diferenciar se as ações são individuais ou praticadas por associações criminosas. O cidadão precisa ficar atento para não ser enganado. Por exemplo, o criminoso pega um produto de R$ 5, mas diz no caixa da farmácia que só tem R$ 100, mas são inúmeras situações", concluiu.

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