O júri popular do homicídio de Marcelo Arruda foi suspenso nesta quinta-feira (4), em Foz do Iguaçu. A decisão ocorreu após os advogados do réu, Jorge Guaranho, abandonarem o plenário. Os representantes do réu, que tiveram uma série de pedidos negados pelo juízo, alegam cerceamento da defesa. O juiz Hugo Michelini Junior remarcou o julgamento para o próximo dia 2 de maio.

O advogado da assistência de acusação, Daniel Godoy Junior, afirma que a defesa usou de uma estratégia para adiar o julgamento e tentar a liberdade provisória do réu.

Entre as alegações da defesa, não deferidas pelo juiz, estão cerceamento de defesa, testemunha não encontrada, má fé — inclusive por parte de servidores do Judiciário — e que a parte da agressão ao assassino foi juntada de forma tardia ao processo. “Estamos convictos que a estratégia da defesa, apesar de adiar o julgamento, não vai evitar uma condenação exemplar. Os elementos trazidos pela acusação, entre eles o laudo da leitura labial, são muito fortes”, afirmou a advogada da assistência de acusação, Andrea Jamur Pacheco Godoy.

Mais informações em breve