A EEI se transformará, em 2004, na maior estrutura armada em órbita, um laboratório para pesquisadores e astronautas de 16 países. Apesar das dificuldades financeiras da Rússia, que ameaçam atrasar o programa, os idealizadores da EEI (ou ISS, de International Space Station) decidiram manter a data do lançamento do módulo ‘‘Zaria’’ (Aurora).
Esta decisão é uma manifestação de confiança nos russos, já que o ‘‘Zaria’’, nave de carga multifuncional, dispões de uma autonomia limitada e cairá na Terra se a Rússia não conseguir, num prazo de 500 dias, o ‘‘módulo de serviço’’, o verdadeiro coração da futura estação, que ainda não está terminado. O atraso na construção deste módulo, por razões financeiras, já significou um adiamento de seis meses de todo o programa.
A NASA já entregou este ano 60 milhões de dólares para que os russos possam avançar na tarefa, e prometeu outros 600 milhões para os próximos quatro anos. Segundo a atual agenda, o módulo de serviço deve ser lançado em julho de 1999.
Além dos 40 a 60 bilhões de dólares de investimentos, para tornar realidade esta estação orbital internacional foi necessário superar as rivalidades e tensões inevitáveis em tal projeto de cooperação civil internacional sem precedentes.