O volume de drogas apreendidas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nas rodovias do Paraná no ano passado aumentou em comparação a 2021. Os maiores crescimentos foram em relação às apreensões de maconha e crack. De acordo com dados divulgados pela PRF, o volume de maconha apreendida saltou de 79 toneladas em 2021 para 132,5 toneladas em 2022. O aumento foi de 67%. As apreensões de crack subiram de 267 quilos para 502 no ano passado, um crescimento de 88%. Houve aumento nas apreensões também de cargas de skunk, um derivado da maconha, de 892 quilos para 1.830, e de haxixe, de 128 quilos para 143.

Por outro lado, os números da PRF mostram que houve uma queda significativa no volume de cocaína apreendida. Em 2021, foram 3,2 toneladas tiradas de circulação das estradas paranaenses contra 1,2 tonelada no ano passado. Em relação a cigarros contrabandeados, as apreensões também caíram. Foram 33,4 milhões de maços apreendidos contra 31,6 milhões em 2022.

Já a Polícia Civil do Paraná fez um levantamento do volume de drogas apreendidas no Estado em 2022 com o auxílio de cães. No total, foram mais de 10 toneladas de entorpecentes retiradas de circulação no ano passado. Maconha foi a droga mais interceptada, com nove toneladas, seguida de crack, com 560 quilos. As operações também resultaram na apreensão de 54 armas de fogo e 2.047 munições. Os cães auxiliaram, ainda, no cumprimento de 594 mandados de busca e apreensão e na prisão em flagrante de 297 pessoas.

A delegada Ana Cristina Ferreira Silva afirmou que os cães atendem demandas da polícia em todo o Estado e que prestam apoio às demais forças policiais. “O uso de cães farejadores é fundamental nas ações policiais, pois temos economia de efetivo, aumentamos a segurança do policial e o êxito das operações”, completou.

Ao todo, 16 animais fazem parte do Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil, que tem seis bases distribuídas em Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco, Londrina e Foz do Iguaçu.

Os cães e seus condutores passam por extenso e complexo treinamento baseado em situações reais, que permite que os cães saibam como agir durante as operações. No preparo feito por policiais civis, os animais são ensinados, por meio de técnicas de adestramento, a encontrar odores específicos de substâncias ilícitas ou armas.

Além de auxiliar no trabalho investigativo, os cães policiais também participaram de 51 eventos educativos, nos quais aconteceram interações com a comunidade e apresentações sobre o trabalho realizado. (Com Agência Estadual de Notícias)

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