Ribeirão Preto, SP, 07 (AE) - O diretor comercial da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Oswaldo Feltrin, disse hoje, em Ribeirão Preto, que a empresa pretende aumentar sua matriz energética à base de bagaço de cana dos atuais 0,5% para 7% em um período de dois anos. Para isso, segundo ele, deverá ser assinada uma série de contratos com as usinas existentes em todo o Estado de São Paulo para aumentar o fornecimento de energia, a exemplo do já ocorrido com a Usina Vale do Rosário, que este ano deverá dobrar de 15MW para 30 MW hora a quantia de energia proveniente do bagaço de cana para a CPFL.
A segunda usina a assinar o contrato deverá ser a Santa Elisa, de Sertãozinho, que também deverá dobrar seu potencial de fornecimento de energia para a CPFL dos atuais 7 MW para 15 MW, segundo afirmou Feltrin. O contrato deverá ser fechado em fevereiro. Além das usinas que já possuem potencial instalado para o fornecimento de energia, ele disse que a CPFL também estuda projetos de investir na composição de novas geradoras a serem instaladas em usinas menores que ainda não produzem a energia a partir do bagaço de cana. "Estamos estudando uma série de projetos nessa área que é uma de nossas prioridades para este ano", afirmou Feltrin.

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