Imagem ilustrativa da imagem Comerciantes são alvo de golpe em Londrina
| Foto: N.Com / Vivian Honorato

Golpistas estão tentando se passar por fiscais da Vigilância Sanitária para subtrair dinheiro de comerciantes em Londrina. Por meio de ligações telefônicas, os bandidos entram contato com proprietários dos estabelecimentos, tentam agendar um horário de vistoria no local e mencionam pagamentos que devem ser feitos durante a visita. Após receber no decorrer desta semana denúncias de empresários que teriam sido abordados pelos criminosos, a Secretaria Municipal de Saúde informa que as inspeções sanitárias não são agendadas previamente. E orienta que, em caso de dúvidas ou denúncias, a comunidade pode entrar em contato de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h30, pelo telefone (43) 3372-9400.

Sócia-proprietária de uma padaria localizada na zona leste de Londrina há 25 anos, Elaine Gandolfo conta que a tentativa de golpe despertou suspeitas no filho dela. “Já era mais de 18 horas quando meu filho atendeu a ligação de pessoas dizendo que eram funcionários da Vigilância Sanitária. Primeiro ele achou estranho o horário da ligação. E depois ficou ainda mais surpreso quando disseram que queriam agendar uma visita. Em todos esses anos que a gente tem comércio nunca avisaram que viriam fazer inspeção. Até mesmo porque se todos souberem quando o fiscal vem, eles não vão encontrar nada de errado em lugar algum”, enfatizou a comerciante.

“Por sorte meu filho é bastante esperto e disse que não teria como agendar a visita pois os proprietários não estavam presentes. Dessa forma não caímos no golpe. Mas, infelizmente, eles podem ter conseguido enganar outros comerciantes”, ressaltou Elaine, que no dia seguinte entrou em contato com a Vigilância Sanitária e informou o ocorrido. Na ocasião, a coordenadora de Produtos da Gerência de Vigilância Sanitária, Juliana Segré, explicou que o contato não partiu do setor.

No mesmo dia, outro relato foi repassado à Vigilância Sanitária, sobre nova tentativa de golpe utilizando o nome do órgão. Nesta situação, além de afirmar sobre a vistoria, o suposto golpista mencionou pagamentos a serem realizados no ato da visita; e solicitou o código de segurança do WhatsApp do estabelecimento. A prática é utilizada para clonagem do aplicativo.

De acordo com a coordenadora de Produtos da Gerência de Vigilância Sanitária, Juliana Segré, os servidores do órgão não entram em contato com os comerciantes para agendar vistorias nem exigir pagamentos ou documentos. “Como os processos em andamento correm no Sistema SEI, toda informação que for necessária também é solicitada ao requerente pelo SEI”, detalhou.

A direção da Vigilância Sanitária informa que todos os trâmites para emissão de licenças são realizados pela internet, no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), e possíveis taxas são requeridas por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, para pagamento em boleto bancário. Formulários, requerimentos e demais orientações podem ser conferidas na página da Secretaria Municipal de Saúde no Portal da Prefeitura.

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