Com o novo lote de vacinas que chegou a Londrina na tarde desta quinta-feira (25), os 21 municípios que compõem a 17ª Regional de Saúde poderão alcançar um patamar de imunização em trabalhadores de saúde que deverá ultrapassar 90%. O caminho para a universalização de um dos primeiros grupos a serem vacinados, assim como os trabalhadores em atividades relacionadas, ainda passa por uma nova entrega por parte do Ministério da Saúde, avaliou a diretora da regional, Maria Lúcia Lopes.

Imagem ilustrativa da imagem Com novo lote imunização em trabalhadores da saúde chegará a 90%
| Foto: Whatsapp

Das 15.850 doses enviadas nesta quinta, 4.570 da Astrazeneca serão destinadas para trabalhadores da área, o que inclui recepcionistas e profissionais de limpeza, entre outras funções. Outras 7.940 doses também da Astrazeneca serão destinadas para idosos com 85 anos e outras 3.340 da Coronavac irão servir para o avanço da vacinação em idosos de 80 e 84 anos. Ao todo, 9 mil doses devem ficar em Londrina, uma vez que o município possui 60% do total de habitantes.da região, explicou Lopes.

A Prefeitura de Londrina informou que tem capacidade para aplicar até 3 mil doses ao longo do final de semana. Neste sábado, o Centro de Imunização da Zona Norte funcionará das 8h às 21h, com 1.500 vagas disponíveis. Outras 500 estarão à disposição na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim do Sol entre 8h e 19h. Já neste domingo mais mil doses poderão ser aplicadas no Centro da Zona Norte.

Imagem ilustrativa da imagem Com novo lote imunização em trabalhadores da saúde chegará a 90%

"Nós temos um dos melhores sistemas de vacinação de mundo, o que dependemos é da vinda da vacina, ou dos insumos para a produção em território nacional. Claro que nossa expectativa é cumprir o plano", ressaltou a diretora.

A expectativa do governo do estado é vacinar cerca de 4 milhões de pessoas até maio de 2021. Fazem parte dos grupos prioritários profissionais da saúde, indígenas, idosos em Instituições de Longa Permanência, trabalhadores das forças de segurança, da educação, do transporte coletivo, portuários, caminhoneiros e idosos com mais de 60 anos.

A FOLHA solicitou uma entrevista ao secretário municipal de Saúde, mas não obteve resposta.