Agência Estado
Três pessoas morreram na madrugada de ontem na zona rural de Diogo Vasconcelos, a 168 quilômetros de Belo Horizonte, em decorrência da chuva. Uma tromba d’água provocou um deslizamento de terra que soterrou a casa onde estavam os gêmeos José Maria e Maria José Cláudio, de 14 anos, e a aposentada Anoraldina Chaves, de 65 anos.
Segundo a Defesa Civil Estadual, com estas vítimas, subiu para 18 o número de mortes causadas pelas chuvas em Minas Gerais desde o início do ano. No fim de semana, Lucimara de Jesus, de 20 anos, e a filha Milena, de apenas um ano e oito meses, morreram quando um barracão desabou na favela Vila do Cafezal, na zona sul de Belo Horizonte.
Em Diogo Vasconcelos, município de pouco mais de 4 mil habitantes, o prefeito Haroldo Fernandes Gomes decretou estado de calamidade pública por causa da tempestade. O maior problema, segundo ele, foi provocado pelo transbordamento dos rios Gualacho e Pinheirinho e do ribeirão Dioguinho, que cortam a região. ‘‘Além das três mortes, cerca de 40% da cidade ficou destruído, estamos com estradas inundadas e praticamente sem comunicação com a zona rural’’, disse Gomes.
O 5º Distrito de Meteorologia prevê mais chuvas para o Estado nos próximos dias. De acordo com a Defesa Civil, embora a situação ainda esteja sob controle, diversas regiões mineiras estão em alerta para o caso de precisar retirar a população de áreas ribeirinhas.