Chuva agrava as condições do asfalto na cidade
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Vítor Ogawa <br> Reportagem Local
Londrina - As vias urbanas de Londrina estão cada vez mais deterioradas, com várias ruas e avenidas esburacadas ou precisando de manutenção, com fissuras, rachaduras ou deformações na pista de rolamento. A situação ficou ainda pior depois dos temporais e enchentes registrados nos dias 15 e 16.
Na Rua Grevíleas, no Jardim Alto da Colina (Zona Oeste), a pista está degradada, com vários buracos e pedras se soltando. O cardiologista Moacir Carlos de Sousa Junior mora no local há dois anos e diz que o local não recebe uma manutenção há um ano e meio. ''Cerca de 70% do bairro inteiro está cheio de buracos e este é o único acesso que temos para as nossas casas'', reclamou o médico.
''Eu até deixo de convidar meus amigos para virem para a minha casa, pois com os buracos as pessoas precisam reduzir a velocidade dos carros e isso pode proporcionar uma oportunidade para que bandidos avancem sobre eles, uma vez que além do asfalto estar ruim a iluminação pública deixa a desejar'', completou.
Ele conta que a situação é a mesma em todas as ruas do bairro e diz que até os enfermeiros de uma clínica do local estão deixando de caminhar pelas ruas do bairro em função do perigo que a falta de conservação do local proporciona.
A situação se reprete em várias vias de Londrina, como na Avenida Leste-Oeste e nas ruas Minas Gerais e Souza Naves, onde o pavimento em vários trechos apresenta buracos, na Avenida Lúcia Helena, onde o asfalto apresenta fissuras e deformações, ou mesmo em bairros, como o Pacaembu (Zona Norte).
Mesmo em trechos que passaram por serviços de tapa-buracos, como a Avenida Maringá, a irregularidade do asfalto pode provocar o desalinhamento dos automóveis.
Segundo o diretor de pavimentação da Secretaria de Obras de Londrina, Cláudio Mucin, seria preciso R$ 200 milhões para consertar cerca de 5 milhões de metros quadrados de asfalto antigo que já estão no limite de sua vida útil, equivalente a 30% da malha viária da cidade (Londrina possui 16 milhões de metros quadrados de vias asfaltadas), e também para consertar o restante da cidade, que foi afetado pelas fortes chuvas nos dias 15 e 16 deste mês. Ele não soube dizer o quanto a chuva contribuiu para estragar o asfalto, mas diz que as águas estragaram não só o asfalto antigo, mas o asfalto novo também.
Confira abaixo fotos exclusivas para a FolhaWeb: