São Paulo, 18 (AE) - A cerveja preta Caracu, produzida pela Skol, está completando cem anos de existência. Começou a ser produzida em 1899, em Rio Claro (SP) e tem hoje cerca de 1% do mercado nacional de cerveja.
A Prefeitura de Rio Claro está organizando uma festa e pedindo informações que ajudem a remontar a história da Caracu. De acordo com o presidente da comissão municipal do aniversário, Milton Machado, a idéia é, possivelmente, juntar o material e criar um museu na cidade.
Uma das principais informações que as autoridades buscam é a data exata do início da fabricação da Caracu, pois até agora os registros disponíveis só situam o ano de 1899, sem especificar dia ou mês.
Várias mãos - A Caracu nasceu numa pequena cervejaria em Rio Claro, passando depois para a Cervejaria Rio Claro, da família Scarpa. Em 1967, foi vendida para a sueca Skol (saúde, em sueco) e em 1980 teve o controle adquirido pela Brahma.
A grande novidade da Caracu nos últimos anos foi o lançamento da lata de alumínio. Antes era vendida apenas em garrafas. O carisma da Caracu vem desde o início de sua vida, com atribuições importantes para a melhoria da saúde de gestantes ou da virilidade dos homens.
Quem não conhecia no País a chamada dobradinha - Caracu e ovos -, um produto nutritivo? A Caracu é uma cerveja escura e forte, nutritiva, diz um informativo da Skol, salientando que é do tipo Stout, lançado no Brasil em 1899. Tem o aroma de malte torrado, teor amargo. Seu poder calórico é de 61,6 calorias por 100 mililitros. Seu teor alcoólico é médio, chegando a 5,3%.
Atualmente, a Caracu é produzida apenas em Curitiba e em Guarulhos (SP). Sua produção tem maior aceitação nos estados do Sul, a partir de São Paulo, principalmente no inverno.
A verba publicitária da marca para este ano está dentro dos R$ 180 milhões que a Brahma investirá no segmento, uma das maiores verbas do País.