BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decretou calamidade pública no estado nesta sexta-feira (20). A medida é mais uma das adotadas como forma de contenção da pandemia do novo coronavírus. Zema ainda determinou o fechamento de divisas do estado.

O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus passou de 29 para 38 em Minas Gerais. Belo Horizonte segue com o maior número: 20 registros. O estado tem 4.084 casos em investigação.

O decreto de calamidade foi viabilizado pela aprovação no Senado para o decreto de calamidade federal e dá ao governador prerrogativa para atuar junto aos municípios. Ele ainda será enviado a Assembleia Legislativa de Minas para ser confirmado.

Outras ações, que valiam como recomendação, como fechamento de escolas e funcionamento do comércio, passam a valer para todo o estado como determinação. A exceção é para quem vende produtos essenciais.

Com a decisão de fechamento das divisas, ônibus e vans com passageiros ficam proibidos de entrar e sair do estado. Transporte de cargas e veículos individuais seguem liberados. O transporte aéreo depende de decisão federal.

Também nesta sexta, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região deferiu, em caráter de liminar, o pedido da prefeitura de Belo Horizonte para que empresas vinculadas a federações como a Fiemg, Sinduscom e Fecomércio, deixem de exigir atestado médico de trabalhadores em faltas por motivo de doença.

Assim, caso trabalhadores tenham uma gripe fraca, podem seguir a recomendação de isolamento domiciliar e não se expor ao risco de buscar consultas em postos de saúde.