Casas ficam sem energia em Tamarana
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 09 de janeiro de 2012
Paula Costa Bonini <br> <br> Reportagem Local
Doze residências situadas na área rural de Tamarana (Norte) passaram o final de semana sem energia elétrica, causando prejuízos a alguns produtores rurais, como o agropecuarista Jair Carlos da Silva. Ele reclama que a produção da leiteria instalada em sua propriedade foi totalmente paralisada. O espaço processa diariamente cerca de 1.800 litros de leite e conta com 70 animais em estágio de lactação. ''Além do prejuízo financeiro, que deve ficar entre R$ 3 e R$ 4 mil, acredito que algumas vacas terão de ser sacrificadas, pois o leite 'empedrou' provocando infecção nos animais'', relatou.
A interrupção no fornecimento ocorreu devido a uma forte chuva que atingiu a região no final da tarde de sexta-feira, resultando em postes quebrados e cabos rompidos. Naquele dia mais de nove mil residências ficaram sem energia na cidade e distritos vizinhos, mas a situação na área urbana foi regularizada no mesmo dia.
O agropecuarista disse que entrou em contato várias vezes com a Copel, mas em nenhuma das ligações obteve informações sobre as providências que estavam sendo tomadas. ''Eles só falaram que a equipe estava em campo''.
A assessoria de imprensa da Copel confirmou que os doze imóveis ficaram sem energia pelos danos provocados pela chuva. Informou ainda que no sábado foram trocados os dois postes quebrados e retirada a árvore que caiu sobre a rede. Mas o problema não foi totalmente solucionado porque exigia a presença de uma equipe de Londrina.
Ainda conforme a assessoria, principalmente em regiões rurais, é difícil fornecer ao consumidor a informação exata do prazo para o restabelecimento do serviço. Copel está à disposição dos consumidores que se sentirem lesados pela falta de energia, mas cada caso é avaliado conforme suas cirunstâncias. O fornecimento de energia foi retomada por volta das 14h30.
De acordo com o coordenador do Procon Londrina, Carlos Neves Junior, os consumidores têm o direito de recorrer aos Procons em situações como esta. A princípio, o Código de Defesa do Consumidor prevê responsabilidade da prestadora de serviços, mas existem outros fatores que precisam ser analisados.(Colaborou Mie Francine Chiba)