São Paulo - Um carro foi encontrado incendiado com seis corpos carbonizados dentro, na Estada da Serrinha, em Joinville (SC). Todas as vítimas eram paranaenses e prestadoras de serviço de limpeza e poda para a Celesc, empresa estatal de energia de SC. Outros três trabalhadores foram sequestrados pelos autores do crime, mas liberados no km 10 da Rodovia do Arroz.

Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, as vítimas, todos homens, moravam juntas em uma residência no Morro do Meio. O caso foi registrado neste domingo (8). Ainda na madrugada, homens armados invadiram o local, agrediram os moradores da residência e degolaram um dos trabalhadores, que atua como gerente. O corpo dele foi colocado no porta-malas de um dos veículos estacionados na casa. O imóvel foi incendiado na sequência.

Em seguida, eles sequestraram todos que estavam na casa, liberando três dos trabalhadores em uma rodovia e levando outras cinco pessoas para a Estrada da Serrinha, onde os seis corpos foram encontrados. As identidades das vítimas não foram divulgadas.

A reportagem buscou a Polícia Civil de Santa Catarina para saber se alguém tinha sido preso pelo envolvimento com o crime até a manhã desta segunda (9), mas não recebeu retorno sobre o assunto.

O delegado responsável pelas investigações, Dirceu Silveira Júnior, da Delegacia de Homicídios de Joinville, contou que o crime pode ter sido motivado por vingança.

"O que se pode deduzir, de informações preliminares, é que uma dessas vítimas que foi a óbito teria se desentendido com um desses indivíduos, possíveis autores do crime, em um estabelecimento comercial. No decorrer da situação, possivelmente houve uma retaliação em relação às pessoas das vítimas, que acabaram sendo mortas na madrugada", explicou à NDTV, afiliada da Record TV em Joinville.

Por meio de nota, a Celesc explicou que as vítimas não faziam parte de seu quadro de funcionários, mas trabalhavam para uma companhia terceirizada, fazendo limpeza e poda nos arredores do sistema elétrico de alta tensão de subestações da região.

"A Celesc lamenta a tragédia e esclarece, ainda, que no momento da ocorrência eles não estavam em horário de trabalho."

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